Paraná confirma dois casos autóctones de febre Oropouche

Paraná confirma dois casos autóctones de febre Oropouche

O Paraná confirmou, nesta terça-feira (06), dois casos autóctones de febre Oropouche. As duas ocorrências foram identificadas em Adrianópolis, na Região Metropolitana de Curitiba. Os pacientes são uma mulher com 29 anos e um adolescente de 14 anos de idade. Segundo a Secretaria da Saúde do Paraná, os dois não têm comorbidades, passam bem e seguem em acompanhamento médico.

As duas ocorrências foram confirmadas pelo Laboratório Central do Estado, por meio do teste RT-PCR para arbovírus. A febre Oropouche é transmitida pela chamado mosquito-pólvora ou maruim. Após picar uma pessoa ou animal infectado, o vetor pode transmitir o vírus. O Laboratório Central do Estado é o primeiro do país a implantar o diagnóstico das febres do Mayaro e Oropouche na testagem de rotina.

Os chamados casos autóctones são aqueles em que a infecção ocorre localmente, sem histórico de deslocamento para áreas com transmissão conhecida da doença. Os sintomas da febre Oropouche são semelhantes aos de outras arboviroses, como dengue e chikungunya.

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Entre os principais sinais estão: febre de início súbito, dor de cabeça, dores musculares e articulares, tontura, náuseas, vômitos, calafrios e sensibilidade à luz. Em casos mais raros, especialmente em pessoas imunocomprometidas, podem ocorrer complicações como meningite asséptica, além de manifestações hemorrágicas leves.

Atualmente, não há tratamento específico nem vacina para a febre Oropouche. O cuidado é sintomático, com repouso e acompanhamento médico.

Foto: Arquivo Lacen

Informações: Cleverson Bravo

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