
A Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná concedeu Habeas Corpus a Jorge Guaranho, nesta quinta-feira (12). Com a decisão, o ex-policial acusado de matar o tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, está autorizado a cumprir prisão domiciliar com monitoramento eletrônico.
Segundo a defesa do réu, a ação judicial é importante para que ele possa realizar um tratamento de saúde. Em nota os advogados afirmam que “a decisão da Corte reconhece a urgência no atendimento médico do acusado, que sofreu graves sequelas desde a prisão.
Tal medida visa preservar sua integridade física, assegurando ao mesmo tempo que ele continue à disposição da Justiça. ” Guaranho vai ser julgado por matar a tiros o guarda municipal Marcelo Arruda, que era tesoureiro do PT, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná.
O crime completou dois anos em julho. Arruda foi assassinado enquanto comemorava o aniversário de 50 anos de idade. A festa tinha como tema o Partido dos Trabalhadores e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A principal tese do Ministério Público do Paraná é que o crime teve motivação política.
O julgamento do ex-policial penal Jorge Guaranho foi marcado para os dias 11, 12 e 13 de fevereiro do ano que vem, em Curitiba.
Informação: Marlon Santiago e Cleverson Bravo