Em meados de 2024, a Nissan Frontier Attack recebeu algumas novidades para aumentar a competitividade da picape. O resultado, contudo, parece não ter surtido tanto efeito assim.
Até abril de 2024 (acumulado do ano), foram 3.483 unidades emplacadas. No mesmo período de 2025, são 3.237 emplacamentos – uma leve queda de 7%.
Testamos a Nissan Frontier, na versão Attack, por uma semana. Foram cerca de 400 quilômetros percorridos entre trechos urbano e rodoviário.
A dirigibilidade da caminhonete é um dos pontos que mais agradam. Em contrapartida, deixa a desejar na tecnologia e tem uma cabine simples, mas que pode agradar o público mais conservador.
- Comprimento: 5262 mm;
- Largura: 1850 mm;
- Altura: 1855 mm;
- Entre-eixos: 3150 mm;
- Altura do solo: 24,9 cm;
- Ângulo de ataque: 31,4º;
- Ângulo de saída: 25,8º;
- Tanque de combustível: 73 L.
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- Conforto
Esse é um dos pontos de maior destaque da Nissan Frontier Attack 2025. Confortável, a suspensão trabalha bem na filtragem das irregularidades do solo.
A suspensão traseira mantém um sistema multilink e molas helicoidais (única entre os concorrentes) que trabalha em conjunto com um eixo rígido. Na prática, mesmo sem carga, ela não “pula” como outras picapes médias.

- Desempenho
Esse é um ponto positivo para a Frontier. A picape tem 190 cv de potência e 45,9 kgfm de torque e se enquadra dentro dos concorrentes. Está dentro da média.
O trem de força aliado ao câmbio automático de 7 marchas é suficiente tanto para o uso urbano quanto no aspecto rodoviário.
- Freios a disco
Segurança é primordial. Na categoria das picapes, o eixo traseiro, geralmente, é composto por freios a tambor. Na Frontier, contudo, a picape média traz freios a disco nas quatro rodas, de série.
Ainda conta com sistema ABS de 4 canais e 4 sensores com controle eletrônico de distribuição de força (EBD).

- Economia
A picape fica dentro das médias divulgadas pelo Inmetro. Fez 9,2 km/l na cidade e 12,7 km/l na estrada. Contudo, poderia ser um pouco melhor (pensando nos concorrentes).
Em custo-benefício, a Ford Ranger Black, por exemplo, tem vantagem nesse quesito. É mais econômica e custa quase R$ 35 mil a menos. Porém, perde na potência.

- Tecnologia
A Frontier Attack deixa a desejar nesse quesito. A tela tem espelhamento com Android Auto e Apple CarPlay, mas apenas por meio de cabo.
O quadro de instrumentos mescla o digital e analógico, o que é bom para os consumidores mais conservadores.
Do lado de fora, a picape não conta sequer com projetor nos faróis, que são halógenos. Full LED, apenas nas configurações mais caras.

- Ar-condicionado
Com preço de R$ 273.290, é de se esperar que um veículo tenha ar-condicionado digital ou, até mesmo, mais de uma zona.
Na Frontier Attack, contudo, os controles são por botões e contam com uma única zona. Por outro lado, tem a climatização para os ocupantes da segunda fileira.

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Este conteúdo foi originalmente publicado em Nissan Frontier Attack: 6 motivos para comprar ou evitar a picape no site CNN Brasil.