Avó e mãe de bebê encontradas mortas em apartamento de BH são enterradas; polícia investiga mortes


Família morava em um prédio no bairro Barro Preto, na Região Centro-Sul da capital mineira. Menina, de um ano e 11 meses, foi sepultada no último sábado (10). Polícia investiga mortes em apartamento no Barro Preto
Foram enterradas, na manhã desta quarta-feira (14), a avó e a mãe da bebê encontradas mortas dentro de um apartamento em Belo Horizonte. O sepultamento foi realizado no Cemitério do Bonfim, na Região Noroeste da capital mineira.
Os corpos de Cristina Lúcia Bastos Teixeira, de 68 anos, e Daniela Teixeira Antonini, de 42, só foram liberados do Instituto Médico Legal (IML) nesta terça (13), de acordo com a Polícia Civil. A menina, Giovanna Antonini Vasconcelos, de um ano e 11 meses, já havia passado por exames de necrópsia e foi sepultada no último sábado (10), em Sabará, na Grande BH.
Na sexta-feira (9) da semana passada, policiais foram ao imóvel da família, no bairro Barro Preto, e se depararam com as três vítimas, sem vida, em cima de uma cama. As causas e circunstâncias das mortes são investigadas (leia mais abaixo).
O que se sabe sobre o caso
Avó, filha e neta foram encontradas mortas dentro de um apartamento, no bairro Barro Preto, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, na última sexta-feira (9).
Os corpos das três familiares estavam em cima de uma cama juntos aos de quatro cachorros. Segundo a Polícia Militar, todos os cadáveres apresentavam avançado estado de decomposição.
As vítimas foram identificadas como:
Giovanna Antonini Vasconcelos, de um ano e 11 meses;
Cristina Lúcia Bastos Teixeira, de 68 anos (avó materna da bebê);
Daniela Teixeira Antonini, de 42 anos (mãe da bebê).
Avó, mãe e neta são encontrados mortos em apartamento na Região Centro-Sul de Belo Horizonte
Divulgação
Os policiais foram acionados pela síndica do condomínio após uma ligação da avó paterna da bebê, que dizia não estar conseguindo falar com a família.
“Ela entrou em contato comigo muito preocupada, talvez sentindo que algo de ruim tivesse ocorrido. Eu disse que estava chegando no prédio e que iria até o [13º] andar onde elas moravam. Logo que cheguei no andar, senti um odor muito forte e chamei a polícia”, relatou a síndica.
Os militares precisaram arrombar a porta para entrar no apartamento. O imóvel estava trancado, com todas as janelas fechadas.
No local, foram encontradas três bandejas com carvão queimado. A polícia não informou se isso pode ter relação com as mortes.
À PM, funcionários do condomínio disseram que não viram as vítimas depois de 3 de maio.
O corpo de Giovanna Antonini Vasconcelos foi velado e enterrado no Cemitério Parque Terra Santa, em Sabará, na Grande BH, no último sábado (10).
O que diz a Polícia Civil
A Polícia Civil apura o caso. Em nota, a instituição informou que enviou uma equipe de perícia ao apartamento para realizar a coleta de elementos que irão subsidiar a investigação e que não descarta nenhuma linha investigativa.
Ainda conforme a PC, os corpos das vítimas foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte e submetidos a exames. Ainda não se sabe as circunstâncias e as causas das mortes.
“A Polícia Civil aguarda a conclusão dos laudos periciais para atestar as circunstâncias e as causas das mortes e, no momento, nenhuma linha investigativa é descartada”, completou.
Os vídeos mais vistos do g1 Minas:
Adicionar aos favoritos o Link permanente.