As ações da Burberry subiram 18% na quarta-feira (14), após a marca de luxo britânica anunciar planos de demitir 1.700 funcionários, ou cerca de um quinto de sua força de trabalho global, para cortar custos e ajudar a reativar seu desempenho.
O consultor do setor de luxo, Mario Ortelli, disse à Reuters que a decisão de Schulman pode revitalizar a marca e ajudá-la a crescer no mercado americano.
Falando de Londres, Ortelli disse que os EUA são uma potencial “mina de ouro” para a grife.
A Burberry está nos estágios iniciais de um esforço de recuperação liderado pelo CEO Joshua Schulman, que busca reverter anos de desempenho insatisfatório do grupo em relação aos concorrentes de luxo.
Os cortes de empregos nos próximos dois anos afetarão principalmente cargos administrativos, e um turno noturno na fábrica de trench coats da Burberry em Castleford, Inglaterra, será cancelado.
Schulman disse que ter dois turnos na fábrica resultou em “superprodução” e que cortar o turno noturno foi fundamental para manter a presença da Burberry no Reino Unido.
O CEO, ex-Coach e Jimmy Choo, assumiu a Burberry no ano passado e mudou sua estratégia para se concentrar em promover o caráter britânico e vender mais trench coats e cachecóis depois que a marca foi prejudicada por falhas de produto, aumentos excessivos de preços e uma crise mais ampla no setor de luxo.
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