O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, afirma que o partido irá “trabalhar ao máximo” para que a deputada Carla Zambelli (PL-SP) não tenha o mandato cassado após ser condenada no Supremo Tribunal Federal (STF) pela invasão aos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
A deputada e o hacker Walter Delgatti foram condenados pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.
“O plenário é quem cassa o mandato dela, não o STF. Vamos trabalhar ao máximo para que ela não seja cassada. É pura perseguição a mulher mais votada na última eleição. Vou ajudá-la com certeza”, disse ao blog nesta quinta-feira (15).
Zambelli e Delgatti foram condenados pela Primeira Turma do STF nesta quarta-feira (14).
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou ambos de coordenarem ataques aos sistemas do CNJ com o objetivo de desacreditar a Justiça e incitar atos antidemocráticos.
De acordo com a denúncia, Zambelli orientou Delgatti a invadir o sistema para inserir documentos falsos, incluindo um mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.
Segundo a PGR, a intenção era “colocar em dúvida a legitimidade da Justiça” e fomentar manifestações contra as instituições republicanas.
Se a condenação de Zambelli for confirmada após recursos, a Câmara dos Deputados deverá declarar a perda de seu mandato. A decisão também torna a deputada inelegível, conforme as normas da Lei da Ficha Limpa.
Motivação da pena
Para justificar a pena contra Zambelli, Moraes destacou que a deputada atuou como “instigadora” e “mandante” dos crimes cometidos por Delgatti.
O ministro classificou as ações como uma “afronta direta à dignidade da Justiça”, que compromete “gravemente” a confiança da sociedade no sistema judiciário.
A PGR também enfatizou que os atos de Zambelli e Delgatti ultrapassaram o âmbito pessoal e atentaram contra a segurança e a integridade do Poder Judiciário.
A deputada e o hacker Walter Delgatti foram condenados pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.
“O plenário é quem cassa o mandato dela, não o STF. Vamos trabalhar ao máximo para que ela não seja cassada. É pura perseguição a mulher mais votada na última eleição. Vou ajudá-la com certeza”, disse ao blog nesta quinta-feira (15).
Zambelli e Delgatti foram condenados pela Primeira Turma do STF nesta quarta-feira (14).
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou ambos de coordenarem ataques aos sistemas do CNJ com o objetivo de desacreditar a Justiça e incitar atos antidemocráticos.
De acordo com a denúncia, Zambelli orientou Delgatti a invadir o sistema para inserir documentos falsos, incluindo um mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.
Segundo a PGR, a intenção era “colocar em dúvida a legitimidade da Justiça” e fomentar manifestações contra as instituições republicanas.
Se a condenação de Zambelli for confirmada após recursos, a Câmara dos Deputados deverá declarar a perda de seu mandato. A decisão também torna a deputada inelegível, conforme as normas da Lei da Ficha Limpa.
Motivação da pena
Para justificar a pena contra Zambelli, Moraes destacou que a deputada atuou como “instigadora” e “mandante” dos crimes cometidos por Delgatti.
O ministro classificou as ações como uma “afronta direta à dignidade da Justiça”, que compromete “gravemente” a confiança da sociedade no sistema judiciário.
A PGR também enfatizou que os atos de Zambelli e Delgatti ultrapassaram o âmbito pessoal e atentaram contra a segurança e a integridade do Poder Judiciário.