Mulher acusa Yamandu Costa de abuso sexual e agressão; defesa nega

Uma mulher que se relacionou com o músico Yamandu Costa por cerca de 3 meses diz ter sofrido violência física, psicológica e sexual por parte do artista. A defesa dele nega as acusações.

Segundo a denúncia, publicada nas redes sociais de Inês Marinho, criadora de uma ONG dedicada a combater a divulgação de fotos íntimas sem consentimento, a ex-companheira do músico alega ter sido agredida por Yamandu no dia 1º de maio em Lisboa, na frente do filho dele. No dia seguinte, ela relata ter sido novamente agredida com um golpe no rosto em um bar. A situação teria sido vista por outras pessoas.

A denunciante afirma ainda ter sido sexualmente abusada por Yamandu enquanto estava inconsciente, após ele supostamente lhe ter dado a ela comprimidos para dormir.

A mulher alega ter sinais físicos e um relato forense que comprova o ocorrido. A suposta vitima diz ter entrado com ação na Justiça.

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O que diz a defesa

A defesa do músico nega as agressões e diz que, “nenhuma acusação pode se sobrepor ao direito à verdade, à ampla defesa e à preservação da dignidade pessoal”. Sobre o episódio no ar, afirma que houve uma discussão acalorada no local, mas que a gerência, funcionários e clientes que testemunharam o ocorrido não presenciaram “qualquer tipo de agressão física”.

Sobre a suposta agressão ocorrida na frente do filho do músico, a defesa diz que a mãe do menino confirma que o ele presenciou uma briga naquela noite, marcada pelo consumo excessivo de álcool por parte de ambos e com gritos dos dois lados. No entanto, a nota afirma que o menino não presenciou “nenhum ato de violência física”.

Referente ao exame de saúde apresentado pela influenciadora portuguesa, a defesa informa que ele foi feito na Espanha, dias após o alegado episódio. O exame, diz a defesa, apontou a presença de Lorazepam, um ansiolítico de uso controlado e que o exame “não permite aferir autoria, dose ou tempo da ingestão” da substância.

As mensagens divulgadas pela acusadora, segundo a defesa, foram “editadas de forma seletiva”. A íntegra das conversas, que estaria em posse da defesa, “não contém qualquer admissão de culpa ou violência”, revelando “perplexidade, desentendimentos e tentativas de reconciliação”, mas “nenhum conteúdo que configure ameaça, coação ou agressão”.

Quanto à estadia da acusadora em Portugal, a defesa afirma que sua presença em Lisboa foi uma decisão própria, tomada após receber uma carta de Yamandu explicando que não haveria uma relação formal entre eles. Após o episódio, ela teria deixado a casa “de forma autônoma” e procurado refúgio em outro endereço, “não houve restrição de liberdade”, como sugerido publicamente.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Mulher acusa Yamandu Costa de abuso sexual e agressão; defesa nega no site CNN Brasil.

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