Após defesa pública do líder no Senado e do ministro da Previdência, Gleisi usou as redes sociais para condenar A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou em uma rede social que a instalação de uma CPMI sobre fraudes do INSS pode “comprometer o sucesso da investigação policial”, e atrasar o ressarcimento das vítimas.
Gleisi fez a publicação nesta sexta-feira (16) após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outros ministros para discutir a crise no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
“Uma CPMI, no ambiente de exploração política em que está sendo proposta, pode comprometer o sucesso da investigação policial, que deve permanecer protegida de interferências externas e do vazamento de informações”, publicou a ministra.
Ela acrescentou: “Também pode atrasar o ressarcimento das vítimas, já que sua duração está prevista para seis meses, impactando nas medidas já em curso”.
A crítica de Gleisi destoa da posição do ministro da Previdência, Wolney Queiroz, que afirmou nesta quinta-feira (15) ser “pessoalmente a favor” da instalação da CPMI do INSS — o instituto é vinculado ao ministério.
Ministro da Previdência vai ao Senado e defende CPI do INSS
O governo discute como lidar com a possibilidade de o Congresso instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI) sobre as fraudes no INSS.
Lula e auxiliares temem o desgaste do escândalo no governo e, nas últimas semanas, reforçam em entrevistas que o esquema começou em 2019, no governo de Jair Bolsonaro (PL).
Caso seja instalada, a CPMI vai apurar um caso que já é investigado pela Polícia Federal e Controladoria-Geral da União (CGU) na Operação Sem Desconto, que revelou um esquema de fraudes em descontos nos benefícios do INSS.
Segundo a investigação, entidades associativas descontavam sem autorização valores de pensões e aposentadorias. O esquema teria desviado mais de R$ 6 bilhões entre 2019 e 2024.
O governo criou um sistema para que aposentados e pensionistas informem, pelo aplicativo Meu INSS, se autorizaram ou não descontos em seus benefícios. Em dois dias, mais de 1 milhão de pessoas não reconheceram os descontos e solicitaram reembolso.
Gleisi fez a publicação nesta sexta-feira (16) após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outros ministros para discutir a crise no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
“Uma CPMI, no ambiente de exploração política em que está sendo proposta, pode comprometer o sucesso da investigação policial, que deve permanecer protegida de interferências externas e do vazamento de informações”, publicou a ministra.
Ela acrescentou: “Também pode atrasar o ressarcimento das vítimas, já que sua duração está prevista para seis meses, impactando nas medidas já em curso”.
A crítica de Gleisi destoa da posição do ministro da Previdência, Wolney Queiroz, que afirmou nesta quinta-feira (15) ser “pessoalmente a favor” da instalação da CPMI do INSS — o instituto é vinculado ao ministério.
Ministro da Previdência vai ao Senado e defende CPI do INSS
O governo discute como lidar com a possibilidade de o Congresso instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI) sobre as fraudes no INSS.
Lula e auxiliares temem o desgaste do escândalo no governo e, nas últimas semanas, reforçam em entrevistas que o esquema começou em 2019, no governo de Jair Bolsonaro (PL).
Caso seja instalada, a CPMI vai apurar um caso que já é investigado pela Polícia Federal e Controladoria-Geral da União (CGU) na Operação Sem Desconto, que revelou um esquema de fraudes em descontos nos benefícios do INSS.
Segundo a investigação, entidades associativas descontavam sem autorização valores de pensões e aposentadorias. O esquema teria desviado mais de R$ 6 bilhões entre 2019 e 2024.
O governo criou um sistema para que aposentados e pensionistas informem, pelo aplicativo Meu INSS, se autorizaram ou não descontos em seus benefícios. Em dois dias, mais de 1 milhão de pessoas não reconheceram os descontos e solicitaram reembolso.