Corte de árvores exóticas na Praça Ivo Silveira, no Centro de Garopaba (SC), gera repercussão

A remoção de árvores que abrigavam caturritas na Praça Ivo Silveira, no Centro de Garopaba, no Sul de Santa Catarina, gerou repercussão e questionamentos da população nesta segunda-feira (20). Em resposta, a Prefeitura da cidade divulgou uma nota de esclarecimento, afirmando que a supressão das espécies foi autorizada e executada com respaldo técnico e legal, conforme a legislação ambiental vigente.

De acordo com o Instituto do Meio Ambiente do Município (IMAG), as árvores removidas pertenciam à espécie Araucaria columnaris, originária da Nova Caledônia e da Austrália. Por não ser uma espécie nativa do Brasil, sua retirada é permitida mediante critérios técnicos e normas de segurança.

Árvores abrigavam ninhos.

“Reafirmamos nosso compromisso com a proteção do meio ambiente. Todas as ações foram realizadas de maneira responsável, com respeito à biodiversidade e dentro das normas legais”, afirma a nota oficial. Embora não haja exigência legal de compensação ambiental para o corte da espécie, a Prefeitura informou que realizará o plantio de árvores nativas para restaurar a área e fortalecer a biodiversidade local.

A gestão municipal também esclareceu que o manejo dos ninhos de Myiopsitta monachus (conhecidas como caturritas) foi feito com responsabilidade e supervisão técnica, visando o bem-estar dos animais e o equilíbrio ecológico.

A Prefeitura se colocou à disposição para prestar novos esclarecimentos e reafirmou seu compromisso com práticas sustentáveis e a preservação ambiental em áreas públicas do município.

Confira abaixo a íntegra da nota oficial divulgada pelo IMAG:

As interferências humanas nos ambientes naturais ocorrem diariamente e em alguns casos são
necessárias, seja em áreas urbanas ou rurais. Por isso, é essencial que essas ações sejam realizadas com
responsabilidade e respeito à biodiversidade. O meio ambiente como um todo merece atenção
constante, e cada intervenção deve considerar a preservação das espécies e de seus habitats.

Compete ao IMAG (Instituto do Meio Ambiente do Município), como órgão integrante do
Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), garantir que essas atividades ocorram de forma
técnica, legal e ambientalmente adequada. No caso em questão, todas as ações foram executadas de
acordo com a legislação vigente que regulamentam o manejo de fauna silvestre e a supressão de
espécies exóticas.

A supressão da Araucaria columnaris, espécie exótica amplamente utilizada em projetos
paisagístico é Originária da Nova Caledônia e Queensland (Austrália), por não ser uma espécie nativa
do Brasil, sua supressão é permitida, desde que sejam seguidas as normas de segurança.

Reafirmamos nosso compromisso e responsabilidade com a proteção do meio ambiente em
todas as nossas ações, todas as medidas adotadas foram realizadas em conformidade com a legislação
vigente. Mesmo que a legislação não exija compensação pela supressão de exemplares da espécie
exótica Araucaria columnaris, será realizado o plantio de árvores nativas como forma de contribuir
com a restauração ambiental e fortalecer a biodiversidade local. Essa iniciativa reflete nosso empenho
em promover práticas sustentáveis e respeitosas com os ecossistemas, indo além das obrigações legais.
Já o manejo dos ninhos da Myiopsitta monachus (caturritas) foi conduzido com responsabilidade,
prezando pelo bem-estar animal e pela manutenção do equilíbrio ecológico. A atuação técnica e a
supervisão do IMAG garantiram que a atividade fosse realizada da maneira mais adequada possível,
minimizando os impactos sobre o meio ambiente e contribuindo para a conservação da fauna local.

Sem mais para o momento, permanecemos à disposição para esclarecimentos adicionais.

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