
Agnaldo da Silva Santos tinha 55 anos e ficou internado por quase 50 dias no Hospital Geral de Roraima, onde morreu por falência múltipla dos órgãos e politraumatismo. Ele estava de moto quando colidiu de frente com um carro que invadiu a preferencial da avenida Princesa Isabel. Motociclista é atingido por carro na avenida Princesa Isabel, em Boa Vista (RR).
Reprodução/Redes sociais
Um homem, de 28 anos, que atropelou e matou o massoterapeuta Agnaldo da Silva Santos, de 55 anos, em Boa Vista, foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio doloso — quando há a intenção de matar, nesta terça-feira (27). Agnaldo morreu em março deste ano, após quase 50 dias internado no Hospital Geral de Roraima (HGR).
O acidente ocorreu na madrugada do dia 12 de janeiro. Agnaldo estava de moto quando colidiu frontalmente contra um carro que avançou a sinalização de “Pare” na avenida Princesa Isabel, no bairro Caimbé.
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Massoterapeuta Agnaldo da Silva Santos tinha 55 anos e passou 49 dias internado
Reprodução/Instagram
🔎 O que é indiciar? É um procedimento que ocorre quando a polícia, com base na investigação, conclui que há indícios de crime e associa a uma pessoa. Depois disso, o caso vai ao Ministério Público, que envia a Justiça.
De acordo com a delegada Ariane Grisólia, responsável pelas investigações, o motorista que causou o acidente conduzia o carro de forma imprudente, invadindo a preferencial, e estava em visível estado de embriaguez. Logo após o acidente, ele fugiu do local sem prestar socorro à vítima.
A investigação do acidente também revelou que o carro estava com os faróis apagados o que, para a delegada demonstra uma “total indiferença e responsabilidade no trânsito”. Ela ainda identificou que, antes do acidente, o homem ingeriu bebida alcoólica durante uma reunião de amigos.
Imagens de câmeras mostram ele, logo após o acidente, retirando uma caixa térmica do bagageiro do carro. O investigado também não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para conduzir o veículo.
“Com a soma de tais condutas, o investigado não se importou com o que poderia advir – e, por isso, assumiu o risco do resultado. Por agir assim, fica claro, a cabo das investigações iniciadas na DAT, que ele merece responder por homicídio doloso – com dolo eventual – ao invés de se imputar o crime culposo previsto no Código de Trânsito”, destacou a delegada Ariane.
A investigação do acidente que matou o massoterapeuta ocorreu na Delegacia de Acidentes de Trânsito (DAT). O relatório de indiciamento foi encaminhado ao Ministério Público de Roraima (MPRR).
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