Carlos Alexandre, de 14 anos, está desaparecido desde a segunda-feira (26). O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Piauí (PCPI). Carlos Alexandre, de 14 anos, está desaparecido desde a segunda-feira (26)
Reprodução
Um adolescente de 14 anos identificado apenas como Carlos Alexandre está desaparecido desde a segunda-feira (26). Familiares do garoto acreditam que ele pode ter sido sequestrado na região da Vila da Guia, na Zona Sudeste de Teresina.
Uma tia do adolescente relatou que Carlos Alexandre andava em uma rua com a namorada por volta das 22h quando foi abordado por homens em um carro. Segundo ela, o rapaz foi obrigado a entrar no veículo e não foi mais visto. A companheira dele não foi levada pelos suspeitos.
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Familiares desconfiam que o desaparecimento pode estar relacionado com facções criminosas, mas negam o envolvimento do garoto com o mundo do crime. Eles não receberam mensagens de possíveis responsáveis pelo desaparecimento ou do próprio rapaz.
O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), com apoio da Divisão de Desaparecidos do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).
SSP alerta sobre desaparecimentos de crianças e adolescentes no PI
Um sistema de alerta em tempo real sobre casos de desaparecimento de crianças e adolescentes foi lançado no início deste mês de maio no Piauí.
Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP-PI), o número de desaparecidos aumentou 48,53% entre os anos de 2022 e 2024 no estado. A previsão é que a plataforma esteja disponível a partir do mês de junho.
Durante a solenidade de lançamento, a SSP-PI divulgou dados sobre o desaparecimento de crianças e adolescentes. Entre os anos de 2022 e 2024, houve um crescimento de 48,53% nos casos de desaparecimento no estado, passando de 68 registrados em 2022 para 101 no ano passado.
Entre os desaparecidos, conforme a SSP-PI:
69% são do sexo feminino e 84% meninas negras;
44,71% dos casos ocorrem entre sexta e domingo;
Durante a semana, a maior incidência é entre 17h e 19h, e aos fins de semana, entre 17h e 21h;
Em 65,87% dos casos, o último local em que a criança foi vista foi a própria residência;
85,10% dos desaparecimentos foram registrados na polícia em até três dias.
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