STF quer mapear financiadores da fuga de Zambelli

O Supremo Tribunal Federal (STF) está empenhado em identificar os possíveis financiadores da fuga de Carla Zambelli, que deixou o país após ser condenada pela Corte. Alexandre de Moraes solicitou ao Banco Central uma lista detalhada das transferências via Pix realizadas à parlamentar nos últimos 30 dias antes de sua viagem.

A medida visa preencher lacunas na investigação e verificar se houve algum apoio financeiro significativo que possa ter facilitado a saída de Zambelli do Brasil. O objetivo é entender se há responsáveis por bancar sua fuga da Justiça brasileira, o que poderia resultar em novas investigações e inclusão de outras pessoas no processo.

Novo inquérito e discurso de perseguição

Além disso, Moraes decidiu abrir um novo inquérito contra Zambelli, seguindo a mesma linha de investigação aplicada a Eduardo Bolsonaro. As acusações incluem tentativa de coação no curso do processo e obstrução de justiça, baseadas em declarações da deputada sobre sua intenção de permanecer nos Estados Unidos para denunciar supostos abusos do Judiciário brasileiro.

Zambelli alega ser vítima de perseguição política, narrativa que busca difundir no exterior. No entanto, sua inclusão na lista vermelha da Interpol parece enfraquecer essa teoria, já que a organização não inclui casos de perseguição política em sua relação de procurados.

A situação de Zambelli difere da de Eduardo Bolsonaro, pois ela já foi condenada pelo STF a dez anos de prisão, uma pena considerada alta. Esta condenação reforça a interpretação de que sua viagem para os Estados Unidos e, posteriormente, para a Itália, teve como objetivo evitar a prisão iminente no Brasil.

O caso continua em desenvolvimento, com as autoridades brasileiras buscando esclarecer todos os aspectos relacionados à fuga da deputada e possíveis colaboradores.

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