Em possível segundo turno, Ratinho Júnior empata com Lula

Em possível segundo turno, Ratinho Júnior empata com Lula

Em um possível segundo turno nas Eleições 2026, o governador do Paraná, Ratinho Júnior, aparece empatado com o presidente Lula.

A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (5) aponta um crescimento de três pontos percentuais dele em relação à pesquisa anterior, de março, e um empate num eventual segundo turno contra o petista.

Ratinho Júnior aparece com 38% dos votos (eram 35% de março), contra 40% de Lula, o que aponta empate técnico com a margem de erro de dois pontos percentuais. Com rejeição em alta, o presidente da República também empata com Tarcísio de Freitas (governador de São Paulo), 41% x 40%, Eduardo Leite (governador do Rio Grande do Sul), 40% a 36%, e Michelle Bolsonaro, 43% a 39%.

A pesquisa aponta para dois blocos, com Ratinho Junior entre os principais favoritos a desbancar Lula. Outros nomes sondados, como Romeu Zema (governador de Minas Gerais), Eduardo Bolsonaro e Ronaldo Caiado (governador de Goiás) ficam mais distantes do petista.

O governador do Paraná também é um dos candidatos mais lembrados no campo da direita se Jair Bolsonaro não for candidato em 2026. Ele tem 11% da preferência, um crescimento de dois pontos percentuais em relação a março, e aparece à frente de Pablo Marçal (7%), Ronaldo Caiado (5%), Eduardo Bolsonaro e Eduardo Leite (4% cada) e Romeu Zema (3%).

Ratinho Junior ainda tem a menor rejeição entre os principais postulantes da direita, com apenas 29%, contra 56% de Eduardo Bolsonaro, 51% de Michelle Bolsonaro, 31% de Eduardo Leite e 33% de Tarcísio de Freitas, por exemplo.

A pesquisa Genial/Quaest aponta que o governador do Paraná também é o que mais tem margem de adesão de novos eleitores, superior a Tarcísio de Freitas, Michelle Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro.

A pesquisa Genial/Quaest também revela que a maioria do eleitorado rejeita eventuais candidaturas de Lula e de Jair Bolsonaro em 2026. Do total de entrevistados, 66% declararam que o presidente não deveria concorrer novamente. Em relação a Bolsonaro, 65% afirmaram que deveria abrir mão de uma candidatura.

A pesquisa fez nesta rodada 2.004 entrevistas em 120 municípios, da quinta-feira (29) até o domingo (1º). O nível de confiança é de 95%, com margem de erro de dois pontos percentuais.

Informações: Lorena Pelanda, com assessoria

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