O Órgão Especial do Colégio de Procuradores do Ministério Público de São Paulo (MPSP) aprovou, por unanimidade, moção de apoio às 24 deputadas estaduais que receberam um e-mail falando em “estuprar, matar e queimar” todas as parlamentares da Assembleia Legislativa de São Paulo.
A decisão foi tomada em uma sessão realizada na última quarta-feira (4). O procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, que preside o colegiado, deve designar um promotor para acompanhar as investigações sobre o caso.
O autor da mensagem, um homem que se identifica como “masculinista”, de menos de 30 anos, diz que enviou o e-mail com “criptografia militar”, que está no “esgoto da Grande SP” e só irá para superfície quando for praticar atos de terrorismo contra seus alvos.
Queixa-crime
Na última segunda-feira (2), as deputadas protocolaram uma queixa-crime após terem recebido, no sábado (31), um e-mail com ameaças de morte e estupro.
O documento foi encaminhado à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) e ao Núcleo de Observação e Análise Digital (Noad).
Treze deputadas assinaram o documento. A informação foi confirmada pela assessoria da parlamentar Mariana Helou (Rede), uma das que receberam o e-mail.