Cayck Barros Pimentel, de 18 anos, foi retirado da água por grupo, mas morreu ao dar entrada em hospital. Almirante Pedro Pellenz Sobrinho, de 37 anos, desapareceu e corpo foi localizado no dia seguinte. Veja momento que população retira jovem de lagoa em Alvorada
Várias pessoas se juntaram para tentar salvar os dois homens que caíram de uma canoa na Lagoa da Ema, em Alvorada, na região sul do estado. Cayck Barros Pimentel, de 18 anos, foi resgatado com ajuda de uma ‘corrente humana’. Apesar do esforço, ele não resistiu e morreu.
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O acidente aconteceu na terça-feira (3), por volta das 17h30. O caminhoneiro Almirante Pedro Pellenz Sobrinho, de 37 anos, também estava na canoa e desapareceu no lago. O corpo dele foi encontrado na quarta-feira (4).
No momento em que Cayck e Almirante Pedro caíram da canoa, estavam ocorrendo atividades de um projeto de sustentabilidade da Lagoa da Ema, com a presença de policiais militares. Por isso, muitas pessoas presenciaram o acidente e fizeram filmagens das ações. As vítimas não participavam do evento, segundo a PM.
Em um dos vídeos, é possível ver que aproximadamente 15 pessoas entraram na água para ajudar no resgate. A Polícia Militar (PM) informou que o grupo, incluindo um policial militar, conseguiu pegar Cayck da água com ajuda de pedaços de isopor e “macarrões flutuantes”, uma espécie de boia.
A “corrente humana” só conseguiu chegar até Cayck. O jovem chegou a ser socorrido e levado de ambulância para um hospital da cidade, mas morreu ao dar entrada na unidade.
Almirante Pedro desapareceu após cair na água. A canoa em que eles estavam ficou rodando na água por algum tempo, sem nenhum ocupante.
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Arquivo pessoal/Claudemir Brito
Buscas pela segunda vítima
Os bombeiros chegaram ao local ainda na terça-feira (3) e fizeram as buscas por Almirante Pedro, mas ele não foi encontrado. As buscas foram encerradas às 22h e retomadas no dia seguinte.
O corpo de Almirante Pedro foi encontrado na quarta-feira (4), por volta das 12h20. Segundo os bombeiros, estava a aproximadamente 100 metros de distância da margem e a três metros de profundidade.
Os dois corpos passaram por exames no Instituto Médico Legal (IML) e foram liberados para os familiares realizarem os velórios e enterros.
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O primo de Almirante, o cirurgião dentista e agropecuarista Alexsander Rudimar Borghetti, lamentou a perda na família e disse que o caminhoneiro tinha costume de frequentar a lagoa.
“A gente não tá acreditando que isso aconteceu com ele porque ele tinha costume de andar jet ski, de canoa, motocross. Então ele gostava de esporte radical e nunca teve nenhum acontecido desse”, contou ao g1.
O caso será investigado pela 92ª Delegacia de Polícia de Alvorada.
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