O homem investigado por desmatar a maior reserva de Araucárias do mundo é condenado a 6 anos e 10 meses de prisão. O suspeito havia sido preso em flagrante no interior da Terra Indígena Mangueirinha, no Paraná, em dezembro de 2024, pelo desmatamento de 157,9 hectares.
Durante a audiência de custódia, a prisão foi convertida em prisão preventiva, tendo em vista os antecedentes criminais que indicavam habitualidade na prática de crimes ambientais. O preso já trabalhava há décadas com desmatamento no local.
Foram testemunhas do caso fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Eles detalharam todo o histórico de desmatamento na terra indígena e na área específica da denúncia, com envolvimento de indígenas e não indígenas.
De acordo com as investigações, o preso estava acompanhado de um indígena que fugiu quando a fiscalização chegou. Imagens georreferenciadas da Polícia Federal foram usadas no processo que também apontou que a área explorada é considerada a maior reserva de araucária do mundo.
A exploração da floresta na área indígena de Mangueirinha começou a ser mais maciça e agressiva pelo envolvimento de indígenas. Tendo em vista a reincidência, o início do cumprimento da pena deverá ser em regime fechado. A decisão é da Justiça Federal e cabe recurso.
Informações: Marlon Santiago
