
Em 4 de junho de 2025, foi inaugurada a primeira estação pública automática de monitoramento da qualidade do ar de Florianópolis. Instalado em parceria entre a UFSC e o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), o equipamento já está em operação e disponibiliza dados em tempo real no site do IMA .
O projeto envolveu cerca de R$ 700 mil para instalação, cabos e infraestrutura, hospedado na UFSC. A estação integra um convênio que reforça a cooperação entre universidade e poder público .
Com dados públicos pela plataforma do Ministério do Meio Ambiente (MMA), essa estação representa um marco em transparência ambiental no estado. Desde a década de 1980, os dados de qualidade do ar não eram divulgados abertamente — a estação de Florianópolis é a primeira completamente pública .
Atualmente, Santa Catarina possui quatro estações instaladas: Tubarão, Capivari de Baixo e Florianópolis em pleno funcionamento, e Joinville em implantação .
Está prevista a instalação de outra em Otacílio Costa.
Seis unidades (Blumenau, Chapecó, Criciúma, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joinville) já têm recursos garantidos via Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL) .
A meta é ter 12 estações automáticas instaladas ao longo de 2026, abrangendo 10 regiões metropolitanas e cerca de 54% dos catarinenses .
Em fevereiro de 2025, o IMA recebeu R$ 3,38 milhões do FRBL, presidido pelo MP-SC, especificamente para a expansão da rede . Esse investimento permitirá a instalação das unidades restantes e consolidará a cobertura estadual.
A expansão visa atender à Política Nacional de Qualidade do Ar (Lei nº 14.850, de 02/05/2024) e à Resolução Conama nº 506 (05/07/2024). O monitoramento vai orientar ações para reduzir poluentes de veículos, indústrias e queimadas, além de fornecer dados para políticas públicas eficazes .
A qualidade do ar em Florianópolis, segundo os primeiros dados, é classificada como boa. Ainda assim, o acompanhamento contínuo é considerado essencial .
A rede de monitoramento de Santa Catarina está dando um salto: de algumas estações isoladas, agora se encaminha para uma cobertura ampla e integrada. Até o fim de 2026, com 12 estações operacionais, mais da metade da população terá acesso a dados confiáveis sobre o que respira – garantindo mais saúde, transparência e apoio a políticas ambientais. Um modelo que, sem dúvidas, pode servir de referência nacional.
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