
Caso aconteceu na madrugada de terça-feira (10), em Igrejinha, no Vale do Paranhana. Homem foi encontrado sem vida, com ferimentos provocados por arma branca na região do tórax. Delegacia de Polícia de Igrejinha
Divulgação/ Polícia Civil
Uma mulher de 29 anos, que já havia realizado boletim de ocorrência por violência doméstica e conseguido medida protetiva, relatou à polícia ter matado o ex-namorado na madrugada de terça-feira (10), em Igrejinha, no Vale do Paranhana, no RS. As informações são da Polícia Civil.
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O homem, de 28 anos, foi encontrado sem vida, com ferimentos provocados por arma branca na região do tórax.
Ela se apresentou à polícia, acompanhada de advogado, e teria afirmado ter agido em legítima defesa, após supostamente ter sido agredida e ameaçada de morte dentro da casa do homem, de acordo com a polícia.
Segundo o delegado responsável pelo caso Ivanir Luiz Moschen Caliari, a mulher procurou a Delegacia de Polícia de Igrejinha, por intermédio do advogado, horas após o ocorrido, para afirmar ter matado o ex-companheiro e manifestar a intenção de se apresentar voluntariamente às autoridades para prestar esclarecimentos.
O local foi isolado para o trabalho da perícia criminal.
Em depoimento, a mulher relatou que vinha sendo perseguida pelo ex-namorado, com quem teria encerrado o relacionamento. Ela ainda teria dito que o homem não aceitava o fim da relação.
Conforme a Polícia Civil, o homem possuía antecedentes por tráfico de drogas e violência doméstica. No dia 2 de junho, a mulher registrou um boletim de ocorrência por violência doméstica e conseguido medida protetiva de urgência contra ele.
No entanto, apesar das medidas judiciais, a mulher contou que recebeu diversas mensagens do ex pedindo uma conversa, então ela teria ido até a casa dele.
A polícia informa que, segundo a versão da mulher, ele teria a agredido fisicamente e feito ameaças de morte. Nesse contexto, ela disse ter conseguido pegar uma faca e atingir o agressor com golpes no lado esquerdo do peito.
Após prestar depoimento, a mulher foi liberada e responderá ao processo em liberdade enquanto as investigações continuam.
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