Morte em Interlagos segue sem desfecho: depoimento de seguranças dura 4h

A morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Júnior, de 36 anos, segue sem um desfecho. Nesta terça-feira (10), a investigação deu novos passos e ouviu, durante quatro horas, uma equipe de seguranças.

Os quatro homens que atuavam na área do autódromo no dia da morte de Adalberto, foram ouvidos na sede do DHPP.

Na saída, eles não falaram com a imprensa.

Veja:

Outra etapa da investigação, é a análise de mapas do autódromo.

Segundo a delegada Ivalda Aleixo, diretora do departamento de homicídios, a polícia também refez, nesta terça (10), os possíveis caminhos de Adalberto.


Investigadores montaram mapa que mostra possível acesso utilizado pelo empresário


Mapa feito pelos investigadores mostra possível trajeto feito por empresário • Reprodução

O repórter da CNN Guilherme Rajão teve acesso aos mapas feitos pelos investigadores. As duas imagens mostram os possíveis acessos utilizados por Adalberto Júnior e os pontos restritos dentro do autódromo.

As linhas coloridas, traçadas pelos policiais, indicam entradas e saídas utilizadas por veículos e pedestres, além de locais restritos e a área de obras. A reconstituição dessas rotas é essencial para entender se o empresário foi até o local por vontade própria, sob efeito de algum entorpecente, ou levado.

Manchas de sangue e celular em perícia

Outros elementos levantam dúvidas sobre a causa da morte: manchas de sangue foram encontradas no interior do carro da vítima, incluindo no banco traseiro e no assoalho. A perícia ainda trabalha para confrontar o DNA. O celular e o capacete de Adalberto, também estão sob análise da Polícia.

Relembre o caso

Adalberto Amarilio dos Santos Júnior desapareceu no dia 30 de maio, após comparecer ao Festival Interlagos Motos, realizado no autódromo da capital paulista.

Adalberto foi até o local com um amigo, Rafael Albertino Aliste. Ele disse a polícia que, juntos, ingeriram bebida alcoólica e usaram maconha enquanto assistiam a um show.

Depois, de acordo com o depoimento, Adalberto teria se despedido, pois teria marcado um jantar com a esposa, Fernanda Grando.

O corpo do empresário foi encontrado na terça-feira, dia 3 de junho, dentro de um buraco em uma obra. Ele estava sem a calça e os sapatos, mas o celular e a carteira estavam próximos ao corpo.

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