Primeira Turma do STF interrogou Jair Bolsonaro e sete aliados nesta semana. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal encerrou nesta terça-feira (10) o interrogatório dos oitos réus do chamado “núcleo crucial” da trama golpista.
Foram interrogados:
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro
Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin)
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro
Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional
Jair Bolsonaro, ex-presidente
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa do governo Bolsonaro
Walter Braga Netto, ex-ministro do governo Bolsonaro e candidato a vice na chapa para a reeleição do ex-presidente.
No depoimento, os réus foram questionados sobre três pontos-chave no processo penal sobre a suposta tentativa de golpe de Estado (clique no tema para ver o que eles responderam):
Minuta do golpe
Plano ‘Punhal Verde e Amarelo’
Reuniões de teor golpista
Minuta do golpe
Mauro Cid: delator da trama golpista, o tenente-coronel disse que Jair Bolsonaro recebeu, leu e alterou um documento que previa medidas contra a ordem democrática para reverter o resultado das eleições, como um Estado de Sítio e prisão de autoridades. Ele disse que o ex-presidente enxugou o texto, mas manteve uma ordem de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.
Almir Garnier: o ex-comandante da Marinha disse que não recebeu nenhuma minuta com teor golpista. Afirmou ter participado de uma reunião em que uma apresentação foi feita em um telão, mas não viu minuta.
Anderson Torres: o ex-ministro da Justiça disse que uma minuta golpista encontrada na sua casa era um documento disponível na internet, uma “minuta do Google”, com erros de português. Que o texto estava com ele porque foi enviado ao Ministério da Justiça, mas não foi discutido por membros do governo.
Augusto Heleno: o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional disse que não teve acesso a qualquer minuta golpista.
Jair Bolsonaro: o ex-presidente disse que não tem qualquer responsabilidade sobre minuta golpista. Disse que o documento foi apresentado de maneira superficial em uma reunião no Alvorada e que não houve discussão aprofundada sobre o texto. Contradizendo Cid, Bolsonaro negou que tenha alterado o documento.
Paulo Sérgio Nogueira: o ex-ministro da Defesa disse não ter discutido sobre minuta golpista com os comandantes das Forças Armadas.
Plano ‘Punhal Verde e Amarelo’
Mauro Cid: o tenente-coronel disse que ficou sabendo pela imprensa do plano “Punhal Verde e Amarelo”, elaborado por militares das Forças Especiais do Exército, os chamados “kids pretos”, contra autoridades. Mas disse que repassou dinheiro a um “kid preto” por ordem de Braga Netto.
Augusto Heleno: negou ter conhecimento sobre o “Punhal Verde e Amarelo”.
Jair Bolsonaro: disse que não recebeu informações sobre o plano e que se algo chegasse até ele tomaria providências contra a iniciativa “de imediato”.
Braga Netto: o ex-ministro da Casa Civil disse que não teve conhecimento do plano “Punhal Verde e Amarelo” e, contradizendo Cid, negou ter dado dinheiro a “kids pretos” para financiar plano golpista.
Reuniões de teor golpista
Mauro Cid: disse ter presenciado reuniões com teor golpista entre Jair Bolsonaro e aliados, mas que não participou das discussões. Também disse que o ex-presidente participou de dois ou três encontros para tratar de minuta golpista.
Almir Garnier: o ex-comandante da Marinha confirmou que participou de várias reuniões com Jair Bolsonaro após as eleições de 2022, mas negou que os encontros fossem convocados para discutir um golpe de Estado. Ele também negou ter colocado tropas da Marinha à disposição de uma trama golpista.
Jair Bolsonaro: Bolsonaro confirmou que teve reuniões com ministros e militares após as eleições, mas que os encontros tinham como objetivo avaliar, de forma informal, se haveria alguma saída legal diante da derrota nas urnas.
Paulo Sérgio Nogueira: o ex-ministro da Defesa disse que participou de uma série de reuniões com Jair Bolsonaro e militares, inclusive, uma em que os presentes trataram da minuta golpista.
Foram interrogados:
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro
Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin)
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro
Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional
Jair Bolsonaro, ex-presidente
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa do governo Bolsonaro
Walter Braga Netto, ex-ministro do governo Bolsonaro e candidato a vice na chapa para a reeleição do ex-presidente.
No depoimento, os réus foram questionados sobre três pontos-chave no processo penal sobre a suposta tentativa de golpe de Estado (clique no tema para ver o que eles responderam):
Minuta do golpe
Plano ‘Punhal Verde e Amarelo’
Reuniões de teor golpista
Minuta do golpe
Mauro Cid: delator da trama golpista, o tenente-coronel disse que Jair Bolsonaro recebeu, leu e alterou um documento que previa medidas contra a ordem democrática para reverter o resultado das eleições, como um Estado de Sítio e prisão de autoridades. Ele disse que o ex-presidente enxugou o texto, mas manteve uma ordem de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.
Almir Garnier: o ex-comandante da Marinha disse que não recebeu nenhuma minuta com teor golpista. Afirmou ter participado de uma reunião em que uma apresentação foi feita em um telão, mas não viu minuta.
Anderson Torres: o ex-ministro da Justiça disse que uma minuta golpista encontrada na sua casa era um documento disponível na internet, uma “minuta do Google”, com erros de português. Que o texto estava com ele porque foi enviado ao Ministério da Justiça, mas não foi discutido por membros do governo.
Augusto Heleno: o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional disse que não teve acesso a qualquer minuta golpista.
Jair Bolsonaro: o ex-presidente disse que não tem qualquer responsabilidade sobre minuta golpista. Disse que o documento foi apresentado de maneira superficial em uma reunião no Alvorada e que não houve discussão aprofundada sobre o texto. Contradizendo Cid, Bolsonaro negou que tenha alterado o documento.
Paulo Sérgio Nogueira: o ex-ministro da Defesa disse não ter discutido sobre minuta golpista com os comandantes das Forças Armadas.
Plano ‘Punhal Verde e Amarelo’
Mauro Cid: o tenente-coronel disse que ficou sabendo pela imprensa do plano “Punhal Verde e Amarelo”, elaborado por militares das Forças Especiais do Exército, os chamados “kids pretos”, contra autoridades. Mas disse que repassou dinheiro a um “kid preto” por ordem de Braga Netto.
Augusto Heleno: negou ter conhecimento sobre o “Punhal Verde e Amarelo”.
Jair Bolsonaro: disse que não recebeu informações sobre o plano e que se algo chegasse até ele tomaria providências contra a iniciativa “de imediato”.
Braga Netto: o ex-ministro da Casa Civil disse que não teve conhecimento do plano “Punhal Verde e Amarelo” e, contradizendo Cid, negou ter dado dinheiro a “kids pretos” para financiar plano golpista.
Reuniões de teor golpista
Mauro Cid: disse ter presenciado reuniões com teor golpista entre Jair Bolsonaro e aliados, mas que não participou das discussões. Também disse que o ex-presidente participou de dois ou três encontros para tratar de minuta golpista.
Almir Garnier: o ex-comandante da Marinha confirmou que participou de várias reuniões com Jair Bolsonaro após as eleições de 2022, mas negou que os encontros fossem convocados para discutir um golpe de Estado. Ele também negou ter colocado tropas da Marinha à disposição de uma trama golpista.
Jair Bolsonaro: Bolsonaro confirmou que teve reuniões com ministros e militares após as eleições, mas que os encontros tinham como objetivo avaliar, de forma informal, se haveria alguma saída legal diante da derrota nas urnas.
Paulo Sérgio Nogueira: o ex-ministro da Defesa disse que participou de uma série de reuniões com Jair Bolsonaro e militares, inclusive, uma em que os presentes trataram da minuta golpista.