Análise: Irã não deve envolver outros países no conflito com Israel

O Exército de Israel informou nesta sexta-feira (13) que identificou mísseis lançados do Irã em direção ao país e que está atuando para interceptar a ameaça. Este ataque surge como resposta a uma operação israelense contra o território iraniano, realizada menos de 24 horas antes.

De acordo com o analista de Internacional da CNN Lourival Sant’Anna os objetivos e a escala das operações entre Israel e Irã são completamente diferentes do que se observou no passado. Enquanto anteriormente Israel enviava “avisos” ao Irã, agora o país realiza ataques em grande escala.

Objetivos dos ataques israelenses

Sant’Anna explica que Israel busca “debelar ou degradar ao mínimo possível o programa nuclear iraniano e também decapitar o comando militar e os cientistas iranianos desse programa nuclear”. Essa mudança de estratégia indica uma escalada significativa nas tensões entre os dois países.

Apesar da intensificação do conflito, o analista não vê risco de envolvimento direto de outros países. No entanto, destaca que os Estados Unidos podem fornecer ajuda a Israel, especialmente no campo da inteligência e com equipamentos militares.

Possíveis impactos globais

Sant’Anna menciona a possibilidade de o Irã fechar o estreito de Ormuz, por onde passa 20% do petróleo mundial, o que poderia ter repercussões econômicas globais. Além disso, existe o risco de o Irã atacar alvos relacionados aos Estados Unidos, embora o analista acredite que não seja do interesse iraniano provocar um envolvimento direto dos americanos no conflito.

Embora outros países como China, Rússia, Arábia Saudita, Egito e Turquia tenham suas próprias posições e interesses na região, Sant’Anna não prevê o envolvimento direto de nenhuma outra nação neste momento.

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