Turismo caiu nos últimos dois anos, diz guia brasileiro em Israel

O guia turístico brasileiro Rodrigo Cardoso, que atua na região da Galileia, em Israel, relatou em entrevista à CNN Brasil uma queda significativa no número de turistas que visitam o país nos últimos dois anos. Segundo ele, o volume de visitantes, que costumava ser expressivo, diminuiu drasticamente devido aos conflitos na região.

Cardoso, que se identifica como judeu, israelense e brasileiro, explicou que a abordagem adotada por ele e pelas empresas com as quais trabalha é de total transparência com os clientes. “A política que nós adotamos é a política da sinceridade com os nossos clientes”, afirmou.

Tensão e segurança

O guia destacou que, em muitos momentos ao longo dos últimos dois anos, a percepção de perigo era maior do que o risco real. “Então um grupo de turismo poderia vir para Israel e peregrinar livremente e passear livremente, conhecer todos os locais de norte a sul do país em quase todos os momentos ao longo dos últimos dois anos”, explicou.

No entanto, Cardoso ressaltou que a situação atual é diferente. Nos últimos dias, a população tem recebido ordens para não se afastar dos abrigos antibomba, e apenas serviços essenciais estão funcionando. “Nesse momento toda a vida aqui em Israel basicamente está parada”, disse.

Esperança de resolução

Apesar da tensão, Cardoso expressou esperança de uma possível resolução diplomática para o conflito. Ele mencionou a possibilidade de que uma pressão militar israelense possa trazer o Irã de volta à mesa de negociações com os Estados Unidos, potencialmente levando a um acordo sobre o programa nuclear iraniano.

“Se essa fosse a resolução, nós aqui em Israel estaríamos extremamente felizes e satisfeitos com isso”, afirmou o guia, ressaltando o desejo do povo israelense de viver em paz com seus vizinhos no Oriente Médio.

Cardoso também destacou a relação histórica entre os povos judeu e persa, enfatizando que o antagonismo atual é mais uma questão política do que um conflito entre as populações. Ele mencionou que muitos iranianos têm expressado apoio e solidariedade a Israel através das redes sociais.

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