Primeiro debate à Prefeitura de SP reúne cinco candidatos nesta quinta-feira


Candidatos responderam a perguntas feitas por jornalistas do Grupo Bandeirantes e por adversários. Candidatos à prefeitura de SP participam do 1º debate do primeiro turno de 2024
Reprodução/Youtube
Cinco candidatos à Prefeitura de São Paulo participaram na noite desta quinta-feira (8) do primeiro debate da disputa municipal, que acontece em outubro. O encontro foi realizado pela Band, na Zona Sul da capital paulista. Estiveram presentes nos estúdios da emissora Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB).
A mediação foi feita pelo jornalista Eduardo Oinegue.
O debate foi dividido em três blocos:
Primeiro bloco: pergunta inicial escolhida pela produção da Band e cada candidato responde, na seguinte ordem, definida em sorteio: Nunes, Marçal, Tabata, Datena e Boulos. Na sequência, começa a primeira rodada em que candidato pergunta para candidato nesta ordem: Marçal, Boulos, Datena, Nunes e Tabata.
Segundo bloco: perguntas de jornalistas do Grupo Bandeirantes. Todos respondem e todos comentam.
Terceiro bloco: perguntas entre candidatos, nesta ordem: Marçal, Tabata, Nunes, Boulos e Datena.
Em seguida, cada candidato terá dois minutos e meio para fazer as considerações finais. A ordem: Boulos, Datena, Tabata, Marçal e Nunes.
No primeiro bloco, cada candidato respondeu à mesma pergunta: “São Paulo é o principal destino turístico do Brasil. Se for eleito, o que fará de objetivo para que o Centro de São Paulo volte a ser o orgulho desta cidade?”
Ricardo Nunes (MDB) – “Primeiro, boa noite, queria agradecer pela oportunidade de estar aqui e agradecer pelo convite. Essa questão do turismo é fundamental, por isso a cidade de São Paulo é a única cidade do mundo que tem os três eventos da FEA (Federação Internacional do Automobilismo). A gente tem aqui Fórmula 1, Fórmula E, WEC. São ações que a gente vem desenvolvendo para atrair turistas, inclusive, no dia 6 de setembro, a NFL [liga profissional de futebol americano dos EUA], nós teremos em um único dia o maior número de americanos na nossa cidade, trazendo com certeza uma contribuição para o desenvolvimento econômico. São hotéis recebendo gente, o taxista e o motorista por aplicativo atuando. O Centro também é um local para receber os nossos turistas, por isso estamos fazendo investimento, reurbanização de espaços, melhorando a iluminação, ampliação da segurança. Só para vocês terem uma ideia, eu fiz o concurso da GCM e nós temos 2 mil agentes a mais. E as reurbanizações: já fizemos a Praça da Sé, vamos fazer no Parque Dom Pedro e também a sede administrativa do governo de SP vindo para o Centro. O Centro vai ficar cada dia mais bonito e é isso que o governo de SP está fazendo.”
Pablo Marçal (PRTB) – “Boa noite, São Paulo. Boa noite a todos que estão aqui nesse debate. A cidade de São Paulo recebe R$ 15 milhões, segundo essa informação, porque aqui tem mais de cem mil eventos por ano, mas não tem investimentos no turismo igual a gente acabou de ouvir. Cem mil eventos fazem com que pessoas do Brasil inteiro compareçam aqui e, ao virem a esses eventos, essas pessoas acabam passeando pela cidade, só que elas tomam um choque de realidade muito grande ao se deparar no Centro. Está completo de invasões daquele outro candidato que está mais à esquerda ali, a extrema-esquerda desse palco. Ali tem prédios tombados que custam sete vezes mais para fazer a reforma, e a gente não vê o da minha direita aqui fazendo essas reformas nem buscando parcerias público-privadas para fazer essas reformas. Nós vemos que não tem investimento nesse turismo. A cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, tem mais diária de Hollywood do que a França, a cidade mais visitada do mundo é Paris. E lá tem um elevador na Torre Eiffel que, sozinho, consegue colocar mais turistas internacionais do que o Brasil inteiro. Para você ter noção, o lugar mais visitado do mundo é Paris, só que aqui, para você ter uma noção, não tem esse tipo de investimento. Se tem, é muito raso. E eu posso te falar que aqui tem cem parques municipais muito mal cuidados e a gente vai investir nisso, vai investir em diárias, tem que investir em branding para as pessoas descobrirem esse lugar e os brasileiros não sabem o que tem aqui em São Paulo. Elas conhecem pela Cracolândia e pela violência.”
Tabata Amaral (PSB) – “A gente não vai retomar o Centro se a gente não enfrentar o sistema, que é a Cracolândia, se a gente não enxergar que tem bandido. É um sistema criminoso altamente lucrativo e tem também doente. Tem agente público envolvido? Tem ferro-velho envolvido? Tem hotel envolvido? Por que é que segue funcionando? Nós propomos no nosso plano de governo a criação de um órgão executivo que possa articular diferentes secretarias que podem cumprir uma só missão: o Centro vai se seguro quando tiver gente circulando, de manhã, tarde, noite, de madrugada. Por isso que a gente tem que olhar para a zeladoria, mas por isso também que temos que dar um novo uso para a [Rua] Santa Efigênia, propomos a criação de um parque tecnológico e também a ocupação de 20% dos imóveis que estão hoje desocupados. Aproveito para me apresentar, estou há seis anos como deputada federal, sou autora de projetos importantes, como o Pé de Meia e a distribuição de absorventes nas escolas, uma filha orgulhosa da periferia de SP, de nordestinos, e estou muito feliz de estar aqui, representando a minha periferia, representando as mulheres como única candidata mulher e também convidando vocês a me conhecerem mais, o meu trabalho, a minha história. A gente acabou de lançar uma série no Youtube: Tabata Amaral SP.”
José Luiz Datena (PSDB) – “É uma posição diferente porque eu estou aqui [como candidato]. Há 26 anos eu sinto a sua dor diariamente, eu estou com você diariamente na sua casa. Aqui terei oportunidade de resolver e colocar mentiras que são colocadas para você porque muito dos candidatos que estão aqui vão apresentar uma série de soluções e não vão cumprir nenhuma delas. Começa com o prefeito que não cumpriu metade das metas expostas pelo Bruno Covas. E o prefeito deve ter falado do Centro de outra cidade, o Centro que ele viu é um Centro que não existe na cidade de São Paulo, é um Centro que ele arrasou, não só o Centro especificamente, onde pessoas criaram suas famílias, netos, tataranetos que dependiam dali e fugiram dali por causa do crime organizado infiltrado na Cracolândia. Não é só a Cracolândia, SP está destruída. SP é uma cidade que atrai turismo para caramba porque é uma cidade de negócios. Nós temos é que ter segurança pública – que você resolve com reforço da GCM, com auxílio das polícias regulares e do estado, e com lei que você cobra dos seus deputados, dos seus senadores. O Ricardo [Nunes] arrasou essa cidade, destruiu essa cidade e sem segurança a gente não pode atrair turismo, nem investimento, nem coisa absolutamente alguma.”
Guilherme Boulos (PSOL) – “Boa noite aos candidatos que estão aqui, boa noite principalmente a você que está em casa acompanhando a gente. São Paulo precisa de mudança. A nossa cidade é uma cidade potente, uma cidade incrível, cheia de oportunidades, mas hoje está abandonada. É o caso do Centro. Eu me lembro, quando eu era criança, meu pai me levava no Centro aos sábados para poder caminhar, ir numa livraria, num sebo, almoçar. Infelizmente, muitas famílias deixaram de fazer isso hoje. E deixaram de fazer isso hoje porque o Centro tem um estado de abandono, e aí o nosso projeto é criar o programa Novo Centro. Pesquisa depois, está na internet, está no nosso programa de governo. O que é o Novo Centro? É a gente transformar esses imóveis, grandes prédios que hoje estão abandonados. Sabe, aquele que está pichado, que fica como uso para o crime, para droga, transformar, dar um uso para esse imóvel, e oportunidade e moradia para as pessoas que precisam, e ao mesmo tempo, desenvolver a vocação do Centro como maior centro de comércio popular da América Latina no eixo do Brás, da [Rua] 25 de março e da [Rua] Santa Ifigênia, e também na vocação para a economia criativa. Bares e restaurantes, que é isso que atrai turismo. Todas as grandes cidades do mundo que recuperaram seu Centro, recuperaram através do patrimônio histórico, cultura e economia criativa. É isso que nós vamos fazer na cidade de São Paulo, tendo a oportunidade de me eleger prefeito.”
Segundo e terceiro blocos
Candidatos à prefeitura de SP participam do 1º debate do primeiro turno de 2024
Rodrigo Rodrigues/g1
No segundo bloco, jornalistas fizeram as perguntas para cada candidato, com direito a escolher outro candidato para comentar a resposta. Entre os temas das perguntas estiveram segurança pública, educação, continuidade de governo, urbanismo e trânsito e mobilidade urbana. Já no terceiro bloco, os candidatos voltaram a questionar entre si.
Considerações finais
Ao final, cada um teve oportunidade de fazer suas considerações finais e poderia escolher falar sobre um dos temas apontados como prioridade pelos eleitores/telespectadores, sendo eles educação, saúde, segurança, emprego e transporte.
Guilherme Boulos (PSOL) – “Queria agradecer a Rede Bandeirantes pela organização do debate e você que ficou assistindo até essa hora para ouvir as propostas para a cidade de São Paulo. SP precisa de mudança, hoje a nossa cidade é uma cidade rica, mas falta prefeito, prefeito com pulso, coragem para melhorar e mudar a vida das pessoas. Falta sensibilidade. Se quem está hoje na prefeitura não se importa com 80 mil pessoas vivendo nas ruas, eu me importo. Se não se importa com gente esperando 10, 12 horas numa UPA para ser atendido – e o tema da saúde está lá em cima por causa disso – eu me importo. É por isso que eu quero ser prefeito de SP, porque eu sei que você que está assistindo também se importa. São Paulo sempre foi a cidade que transformava sonho em realidade, hoje eles querem dizer que esse projeto de mudança, de Justiça, é impossível. Falavam para a Marta quando ela foi prefeita que os CEUs eram impossíveis, está aí, uma realidade. Falavam para o Lula que acabar com a fome no Brasil era impossível e ele acabou. Hoje dizem que alguém que vive na periferia como eu, no Campo Limpo, alguém que vem de movimento social não pode ser prefeito. Nós vamos mostrar que eles estão errados mais uma vez. Eu devo muito no meu aprendizado com pessoas que nunca tinham sentado em um banco de escola, mas me ensinaram, me ensinaram a não deixar ninguém para trás, solidariedade, me deram lições de vida que hoje me fazem acreditar que a nossa cidade pode ser diferente, uma cidade para todo mundo, sem suspeita de corrupção, sem prefeito que aparece de quatro em quatro anos para enganar você. Eu acredito e sei que você também acredita. Boa Noite.”
José Luiz Datena (PSDB) – “A questão de segurança pública é fundamental. E eu duvido que tenha alguém aqui que entenda mais de segurança pública do que eu. Entre esses candidatos todos, até por osmose, faz 26 anos que eu sinto a dor de você que mora em São Paulo e que sofre com o crime organizado, e que sofre com o crime do dia a dia que, aliás, são migalhas que caem da mesa do crime organizado e no colo do cidadão comum. Primeiro que o Boulos é a favor da polícia, que é duplicar a GCM, só em ano ímpar. Só em ano de política. Segundo, que ele diz que quer acabar com roubo do telefone celular e outra coisa, como que pode, Boulos, a GCM não ter fuzil? Se todas as outras guardas têm fuzil e a GCM tem um inimigo em comum, que é o crime organizado. Agora: ‘Ah, vou diminuir o roubo de telefone celular’. Se até outro dia o nosso querido presidente Lula, por quem tenho o maior respeito, dizia que roubar telefone celular era brincadeira de criança, que depois o cara ia tomar cerveja no bar. Presidente Lula, roubo de criança, brincadeira de criança que mata, que fere, para roubar um telefone celular. Ele falou assim: ‘Vai acabar com [roubo de] telefone celular’. Eu quero ver quem vai pagar a cervejinha desses assassinos. Nós precisamos, só o prefeito de São Paulo não resolve o problema de segurança pública. A GCM tem que ser, ele disse que vai duplicar a GCM. Depois vai mandar embora depois da eleição. Eu não só vou duplicar como, se preciso, triplicar, armar a GCM, mas trabalhar com os outros sistemas de segurança, com Polícia Civil, com Polícia Militar e também até com a Polícia Federal. A rua de São Paulo é do povo de São Paulo, não de bandido. Bandido aqui não vai ter vez.”
Tabata Amaral (PSB) – “Eu nasci e cresci em uma ocupação da Zona Sul de São Paulo, não era para eu estar aqui. Eu estou aqui por conta da educação: uma professora, uma olimpíada de matemática, uma política pública. No Congresso Nacional esse foi o meu principal compromisso, não é à toa que escrevi e aprovei o Pé de Meia, absorvente na escola, marco do ensino técnico, vacina para professor e eu vou ficando por aqui. É esse compromisso que eu quero trazer para São Paulo, eu vi a minha cidade ser a capital que mais caiu no ranking nacional de alfabetização durante a gestão desse cidadão [Nunes], a gente estava na posição dois com o Covas e fomos para a 21. A cada três crianças, duas estão chegando no terceiro ano sem saber ler e escrever, criança que não aprende ler e escrever é criança que fecha todas as portas, não aprende biologia, sai da escola e é vítima do crime e das drogas, então eu não estou aqui para brincar. Muita gente encheu a boca para falar de mulher, mas o que é que fez de concreto pelas mulheres? Eu lutei pelos absorventes, eu liderei a bancada feminina, eu tive coragem de botar uma vice como mulher – uma professora, honesta, empresária, a professora Lúcia França, isso sim é comprometimento para que as mulheres sejam protegidas e estejam seguras aqui. Muita gente encheu a boca para falar de periferia. Comprar uma casa na periferia não te faz ser da periferia e turistar num hospital tirando a vaga de alguém que precisa não explica o que é depender do SUS – ficar na fila para ser humilhado, chega sua vez, acabou a senha, tenta semana que vem. Ficar horas esperando uma cirurgia no Hospital Pedreira como aconteceu com o meu irmão. Tem coisas, gente, que a gente não aprende na escola, que a gente não aprende em um livro. Ou a gente vive, ou a gente vive. É esse conhecimento, é essa história que eu trago aqui pra acabar com essa palhaçada. Não é qualquer cidade, é a maior cidade do país, não é com brigaiada, não é com essa palhaçada que a gente ta vendo aqui, é com um time, com excelência é sabendo do que ta falando.”
Pablo Marçal (PRTB) – “Entre educação, saúde, segurança, emprego e transporte, sempre o mais importante é educação. Educação vai economizar na questão de segurança, a educação vai economizar em saúde. Só que a gente não tem educação. A gente tem um sistema chamado escolarização. A escolarização, a gente investe R$ 25 bilhões na cidade de São Paulo todos os anos para fazer algo: colocar as crianças no final da escola com 90% sem fazer interpretação de texto, sem terminar um cálculo básico. Quando eu digo educação, educação a gente prepara as crianças para elas terem, para elas não terem limites. E os seus filhos estão indo para uma ocupação escolar. Eu sou dono de rede de escola também, não só em São Paulo, mas em outros estados, inclusive nos Estados Unidos. Eu entendo um pouco desse assunto. Eu tenho 1,5 milhão de alunos na internet, e eu posso falar para você o seguinte: a mudança de mentalidade é que vai fazer a gente ir para o próximo passo dessa cidade. Então, acredito que a gente vem investir muito nisso. E eu quero te falar: aí na favela tem 3,5 milhões de pessoas aproximadamente. Você sabe que não tem futuro na mão desse povo aqui. Vocês foram sequestrados emocionalmente pela esquerda. Já passaram três governos do PT. Já passaram também, e quer entrar agora pela terceira vez, acho que já foram três vezes do PSDB também. E não adianta. Esse povo vai sequestrar vocês uma vida inteira. Então eu acredito de verdade na educação, através das empresas, porque se a gente escolarizar as crianças a gente vai continuar nesse mesmo cenário. Nós precisamos dar liberdade tendo inteligência emocional, que isso vai diminuir a criminalidade, nós vamos colocar isso na escola. Nós vamos transformar a escola de São Paulo em uma escola olímpica, onde todo mundo vai ter uma identidade esportiva, sabe por quê? Das 80 mil pessoas na situação de rua hoje não tem ninguém que é esportista. A gente precisa investir nisso. A cidade investe só R$ 365 milhões nisso. A gente tem que investir tudo nisso: tecnologias e tem que investir nas profissões do futuro urgente. Então, educação vai mudar essa cidade. Eu vou mergulhar nisso.”
Ricardo Nunes (MDB) – “Muito bom poder hoje está aqui com vocês. Você viu aí, tem muita gente nervosinho, não tem o que falar e acaba só atacando as pessoas. Eu quis fazer aquilo que está dentro do meu coração: cuidar da minha cidade e respeitar você. Respeitar você que está aí para definir o seu voto e o futuro da nossa cidade. Essa cidade, de 12 milhões de habitantes, é a cidade que gera emprego e gera oportunidade para as pessoas. Eu que morei na periferia, estudei em escola pública sei o quanto é importante oportunidade. É por isso que a gente está batendo recorde de empregos, eu falei aqui e queria ressaltar, esse ano, só no primeiro semestre nós tivemos 107 mil empregos no saldo positivo, ano passado 129 mil empregos no saldo positivo. 57 mil empresas saíram dos seus municípios e mudaram para São Paulo, o que nos trouxe uma arrecadação a mais de R$ 1 bilhão, dinheiro para ser investido na nossa cidade. A gente precisa ter muita seriedade, cada ação do prefeito repercute em 12 milhões de pessoas, não dá para você não ter muita seriedade, tranquilidade e serenidade. Não dá para ser xiliquento para ser prefeito não, tem que ser centrada com uma boa equipe. É o que a gente ta fazendo, muitas coisas e avançando em muito, mas eu sei que ainda falta muita coisa para fazer. Agora esse trabalho que a gente fez, de elevar a capacidade de investimento da cidade, agora ajustar as contas públicas e poder agora – depois que passou a pandemia – se dedicar 100% no desenvolvimento da nossa cidade e dar continuidade a esse desenvolvimento. Você pode acreditar no que eu to falando, os próximos 4 anos, com a continuidade do nosso governo, serão os melhores 4 anos que são paulo já teve e a gente vai junto, São Paulo para frente, cuidando de gente.”
Adicionar aos favoritos o Link permanente.