Governo de SP inicia transferência da gestão para o Centro com mudança da Secretaria da Justiça para Palácio dos Campos Elíseos


Previsão é que, até março de 2025, todos os 200 funcionários da pasta estejam trabalhando no novo endereço. Mudança faz parte do projeto de Tarcísio de Freitas (Republicanos) de concentrar todas as secretarias na região central. Governo começa transferência de secretarias pro Centro de SP
O governo de São Paulo iniciou o processo de transição da sede administrativa do estado para a região central da capital. A partir da próxima segunda-feira (23), a Secretaria de Justiça e Cidadania passa a dar expediente no Palácio dos Campos Elíseos, prédio que, no começo do século passado, foi sede do governo.
A previsão é que, até março de 2025, todos os 200 funcionários da pasta estejam trabalhando no novo endereço.
A transferência faz parte do projeto de Tarcísio de Freitas (Republicanos) para concentrar todas as secretarias no Centro da cidade. Atualmente, os 27 mil funcionários trabalham em 60 prédios espalhados por São Paulo.
Etapas da mudança
A mudança da atual sede da Justiça, no Pateo do Collegio, para o Palácio dos Campos Elíseos, será feita em duas etapas. Os primeiros a ocuparem o futuro Centro Administrativo serão o secretário Fábio Prieto e os funcionários de áreas técnicas.
No futuro, o setor administrativo e outras repartições vinculadas à pasta da Justiça ficarão no primeiro andar, que ainda precisa passar por uma reforma.
“É o primeiro passo. Estamos retomando posse de uma área que acabou sendo abandonada no tempo. O projeto como um todo, trabalhamos com um prazo de seis anos”, informou Guilherme Afif Domingos, secretário estadual de Projetos Estratégicos.
Projeção da nova sede do Governo de SP no Centro da capital paulista
Divulgação/GESP
O governo também pretende acabar com a Favela do Moinho. No mês passado, uma operação do Ministério Público mostrou que a comunidade era usada pelo PCC para armazenar drogas vendidas nas regiões de Cracolândia.
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) disse que já começou a cadastrar as cerca de 800 famílias que vivem lá.
“No ano que vem já tem que acontecer a remoção das famílias e a solução de seus problemas. As pessoas precisam ser removidas para o entorno. Não adianta mandá-las para a periferia de São Paulo. Elas têm que ficar naquele entorno, num programa habitacional”, garantiu Afif.
A ideia é transformar a Favela do Moinho num parque, mas, para isso, o governo federal precisaria ceder o terreno para o estado.
O plano prevê, ainda, a remoção do terminal de ônibus da Praça Princesa Isabel e a construção da estação Bom Retiro, que substituiria a estação Júlio Prestes para integrar trem, ônibus e metrô.
O Museu das Favelas, que ficava no Palácio dos Campos Elíseos, vai ser transferido para o Pateo do Collegio, onde ficava a Secretaria Estadual da Justiça. Ainda não há uma data para que ele volte a funcionar.
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