
Os familiares das vítimas da queda do avião em Vinhedo, no interior de São Paulo, são convocados a auxiliar na identificação dos corpos. A coleta de material genético vai ser feita pelo IML (Instituto Médico Legal) de Cascavel, no oeste do Paraná, e encaminhada para o órgão paulista.
Policiais científicos estão otimizando o repasse e a coleta de informações, incluindo amostras de perfil genético, além de documentações odontológicas e médicas. O órgão emitiu um pedido para familiares levarem documento de identificação pessoal da vítima, com numeração e se possível original/fotocópia; documentos odontológicos com registros de imagem (radiografias, tomografias e fotos dos dentes) ou fichas de tratamento odontológico; documentos médicos (radiografias, relatórios de cirurgias); e fotografias e vídeos recentes que demonstram características físicas, como presença de tatuagem.
O IML de São Paulo vai trabalhar exclusivamente na identificação dos corpos do acidente aéreo. Ao todo, 61 morreram na tragédia: 57 passageiros e quatro tripulantes.
De acordo com a Voepass, as vítimas estavam em um avião turboélice, modelo ATR-72, que saiu de Cascavel às 11h58. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o voo ocorreu dentro da normalidade até as 13h20, mas a partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas da torre de São Paulo.