Morador de Uberlândia está entre as vítimas de avião que caiu no interior de SP


Alípio Camilo dos Santos Neto tinha 36 anos e era natural de Monte Carmelo. Ele retornava para Uberlândia no avião que caiu em Vinhedo na tarde de sexta-feira (9). Aeronave turboélice seguia de Cascavel (PR) para Guarulhos (SP). Alípio Camilo dos Santos Neto, o ‘Bolinha’
Reprodução/Arquivo pessoal
Alípio Camilo dos Santos Neto, o “Bolinha”, de 36 anos e natural de Monte Carmelo, foi uma das 62 pessoas que estavam no avião que caiu em um condomínio no bairro Capela, em Vinhedo (SP), no início da tarde de sexta-feira (9). Ele retornava para Uberlândia no momento do acidente.
As vítimas estavam em um avião turboélice de passageiros, modelo ATR-72, que saiu de Cascavel (PR) às 11h58 com destino a Guarulhos (SP). Ninguém sobreviveu.
Jhonatas Silva, de 41 anos, era amigo de Alípio há 18 anos e contou ao g1 sobre a dor de ter recebido a notícia do falecimento do amigo.
“Receber essa notícia foi uma dor enorme no peito. Ele fez uma postagem no grupo e só descobri por volta das 16h que ele estava no avião que caiu em Vinhedo. Ele estava com o casamento marcado e havia perdido o pai há pouco tempo. Somos amigos há 18 anos, crescemos juntos, fomos estudar em Uberlândia. Ele era muito bom, nunca alterava a voz e estava sempre disponível. Muito triste saber que sua vida terminou assim”, desabafou.
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Nas redes sociais, amigos e familiares lamentaram a morte do querido Bolinha e relembraram a humildade de Alípio.
“Era um menino humilde, brincalhão, de família trabalhadora, corinthiano. Foi estudar em Uberlândia e estava bem profissionalmente. Uma perda lamentável. Triste para quem o conhecia. Fico estarrecido pela Maria, mãe dele”, contou ao g1 Alex Basílio, um dos amigos de Alípio.
Veja lista de quem estava no avião que saiu de Cascavel e caiu em Vinhedo
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O voo
Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o voo ocorreu dentro da normalidade até as 13h20, mas a partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas da torre de São Paulo, bem como não declarou emergência ou reportou estar sob condições meteorológicas adversas. “A perda do contato radar ocorreu às 13h22”.
A companhia aérea afirmou em nota que o avião que caiu estava apto a voar e sem restrições. O Cenipa, órgão da aeronáutica responsável pela investigação do acidente, disse em coletiva que ainda é prematuro apontar as causas do acidente.
A FAB confirmou no início da noite que encontrou as caixas-pretas e vai enviar elas para Brasília.
A Anac informou que a aeronave se encontrava em condição regular para operar, com certificados de matrícula e de aeronavegabilidade válidos, além dos tripulantes com documentação em dia.
Como era o avião que caiu em Vinhedo
Arte/g1
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