Animais olímpicos: veja espécies que são destaque na natação


Votação será feita no perfil do Terra da Gente no Instagram. Ao todo, quatro espécies competem na modalidade. Confira as habilidades de cada espécie e vote no seu palpite de melhor nadador (a)
Arte TG
Com o início das Olimpíadas de Paris, a equipe do Terra da Gente decidiu trazer o espírito dos jogos para trazer curiosidades e conhecimento sobre a fauna brasileira.
Por meio de votações no perfil do Terra da Gente no Instagram (@terradagente), os fãs do programa poderão votar no animal que venceria uma competição na modalidade escolhida. A modalidade desta segunda-feira (29) é a natação.
Um dos esportes mais assistidos, a natação combina técnica, velocidade e resistência. Na disputa da natureza, os competidores selecionados foram: a onça-pintada (Panthera onca), o boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis), a sucuri-verde (Eunectes murinus) e o marlim-azul (Makaira nigricans).
Confira as habilidades de cada espécie e vote no seu palpite de melhor nadador (a):
1) Onça-pintada
Onça-pintada (Panthera onca).
Christian Spencer
O maior felino das Américas, a onça-pintada possui uma relação muito forte com a água, pois suas principais presas, como a capivara e o jacaré são animais aquáticos. Por isso, o animal quase sempre está patrulhando rios e lagoas.
Para ter uma noção dessa habilidade, existem registros de onças atravessando o Rio Araguaia, em São Félix do Araguaia (MT), em travessias de 1,4 a 1,5 km de extensão.
Vale lembrar que ela ocorre em vários tipos de habitat, desde florestas como a Amazônia e a Mata Atlântica, até em ambientes abertos como o Pantanal e o Cerrado. A espécie possui hábitos solitários, tendo maior atividade ao entardecer e à noite.
2) Boto-cor-de-rosa
Boto-cor-de-rosa no Rio Negro, na Amazônia. Espécie foi uma das que mais diminuíram nas últimas décadas.
MarkCarwardine/WWF
O boto-cor-de-rosa pode alcançar velocidades de até 40 km/h e realizar saltos de até 5 metros acima da água. Essa espécie se alimenta principalmente de peixes, tartarugas e caranguejos. Durante períodos de chuvas intensas, esses animais tendem a migrar para áreas alagadas das florestas, aproveitando a maior disponibilidade de alimentos.
O boto é um golfinho que habita rios, não vivendo em ambientes marinhos. Entre os golfinhos de água doce, o boto é o maior, com os machos atingindo até 2,55 metros de comprimento e pesando até 200 kg. Já as fêmeas alcançam um comprimento máximo de 2,25 metros e um peso de até 150 kg.
3) Sucuri-verde
Sucuri-verde
Fernando Maydana
Todas as serpentes têm a habilidade de nadar, mesmo aquelas que não costumam habitar áreas alagadas. A espécie mais associada a esses ambientes é a sucuri-verde, que pode permanecer submersa por vários minutos.
Segundo o herpetólogo Willianilson Pessoa, as serpentes têm dois pulmões, como todos os outros répteis, porém, um deles é atrofiado e o outro é super alongado, uma forma evolutiva para compensar a falta de espaço no corpo do animal. Assim, as serpentes enchem seu grande pulmão de ar e mergulham. Tudo isso junto com o baixo metabolismo, permite um maior tempo sem respirar.
A sucuri-verde ocorre no Brasil e em várias outras partes da América do Sul, como Colômbia, Paraguai, Venezuela, Equador, Bolívia, Peru, Guiana, Guiana Francesa, Suriname e Trindade e Tobago.
4) Marlim-azul
Marlim azul pescado no mar de Vitória
Divulgação/ Poltrona 1
O marlim-azul é um peixe extremamente veloz, atingindo uma velocidade máxima de aproximadamente 70 km/h, que representa um grande desafio para os pescadores esportivos, exigindo equipamentos robustos e muita força para puxar. A espécie é encontrada ao longo de toda a costa brasileira, onde encontra águas azuis, limpas e quentes.
Entre os peixes de bico, o marlim-azul é o maior do mundo: pode atingir até 5 metros de comprimento, com o maior peso registrado chegando a 820 kg. A maioria dos indivíduos, cerca de 80%, pesa entre 150 e 300 kg.
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