Furacão Milton: Mais de 2.200 voos são cancelados nos EUA

Mais de 1.500 voos nos Estados Unidos foram cancelados para esta quarta-feira (9), à medida que o furacão Milton se aproxima da Flórida. Mais de 700 voos foram cancelados até o momento nesta terça-feira (8), de acordo com o FightAware.

De acordo com o site especializado FlightAware, um total de 1.573 voos foram cancelados, o que inclui quase todos os voos saindo de Orlando, Tampa, Sarasota e Fort Myers, segundo o rastreador.

A previsão é que Milton chegue ao continente na quarta à noite como um furacão de categoria 3 na costa central do Golfo da Flórida, podendo ser uma das tempestades mais destrutivas já registradas.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um apelo nesta terça para que pessoas que receberam ordens das autoridades saiam antes da chegada do furacão Milton na Flórida.

O democrata disse que é uma questão de vida ou morte. Biden também adiou viagem para cúpula na Europa devido à chegada do furacão Milton.

Intensificação rápida quase sem precedentes

O furacão Milton se intensificou rapidamente em um nível quase sem precedentes, chegando à categoria 5 devido ao recorde de calor nas águas do Golfo do México. Atualmente, está na categoria 4.

Ele deve crescer em tamanho, o que significa que, embora possa diminuir de categoria, seus impactos perigosos serão espalhados por uma área muito maior.

A previsão é que a tormenta chegue à costa do Golfo da Flórida nesta quarta-feira (9), quando deve estar na categoria 3.

O furacão Milton chegou a ser considerada a tempestade mais forte do planeta em 2024, com ventos sustentados de 281 km/h.

Recentemente, o furacão Helene atingiu a costa do Golfo da Flórida como uma tempestade e chegou à região de pântanos como furacão de categoria 4.

As autoridades estão pedindo aos moradores — ainda em recuperação pelos danos do Helene — que se retirem ou se preparem para outra tempestade com risco de morte.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Furacão Milton: Mais de 2.200 voos são cancelados nos EUA no site CNN Brasil.