Passageiros do avião da Voepass morreram de politraumatismo, diz Polícia Científica

Os passageiros do avião da Voepass que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, morreram de politraumatismo, com as queimaduras sendo secundárias aos traumas, de acordo com informações divulgadas na entrevista coletiva da Polícia Científica nesta segunda-feira (12).

Desde o dia da tragédia, foram identificados 27 corpos, enquanto 15 já foram liberados aos familiares das vítimas.

Ainda, todas as famílias já foram contatadas individualmente pela equipe da Polícia Científica.

O voo 2283 saiu de Cascavel (PR) e tinha como destino o Aeroporto de Guarulhos (SP). A queda deixou 62 mortos na última sexta-feira (9). O avião acidentado, prefixo PS-VPB, é um ATR 72-500, cuja capacidade total é de 74 pessoas, sendo 68 passageiros.

As caixas-pretas da aeronave foram encaminhadas para análise pela Força Aérea Brasileira (FAB) à Brasília no último sábado (10). Os gravadores serão essenciais para desvendar os motivos pelo qual o ATR 72-500 despencou 4.000 metros em um minuto.

O equipamento armazena os últimos registros de dados e voz da tripulação a bordo, além de informações da aeronave como velocidade, aceleração, condições climáticas, altitude e ajustes de potência.

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Restos mortais

O trabalho de remoção dos itens pessoais das vítimas da queda do voo 2283 da Voepass foram interrompidos na tarde desta segunda-feira (12), após novos restos mortais serem encontrados no terreno onde a aeronave caiu, em Vinhedo, no interior de São Paulo.

Os peritos da Polícia Científica retornarão ao local para remover o material genético.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Passageiros do avião da Voepass morreram de politraumatismo, diz Polícia Científica no site CNN Brasil.

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