Washington Olivetto: conheça a trajetória do publicitário que morreu aos 73 anos

Washington Olivetto, que morreu neste domingo (13), aos 73 anos, é considerado o maior publicitário brasileiro e um dos primeiros a conquistar reconhecimento internacional.

A informação de sua morte foi confirmada pela assessoria de imprensa à CNN.

Filho de descendentes italianos, Olivetto nasceu em 1951, na cidade de São Paulo, e entrou no curso de publicidade da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) aos 17 anos.

Aos 18 anos, começou sua carreira como redator publicitário em uma agência e foi premiado com seu primeiro Leão de Bronze no Festival Publicitário de Cannes por um comercial para a Deca.

Idealizou e participou de diversas campanhas de sucesso ao longo de sua carreira: criou o “garoto Bombril” em 1978 e foi um dos criadores do movimento “Democracia Corinthiana” enquanto atuava como vice-presidente do clube em 1981.

Virou sócio de uma agência de publicidade suíça que, mais tarde, viria a se tornar a W/Brasil — uma das agências mais premiadas do mundo, que chegou a virar música na voz de Jorge Ben Jor.

Ele também criou as peças publicitárias “O Primeiro Sutiã” para a marca Valisère e “Hitler” para a Folha de S. Paulo. As duas são os únicos comerciais brasileiros a constarem na lista de 100 maiores comerciais de todos os tempos, organizada por Bernice Kranner em seu livro.

Em 2001, ele se tornou o único latino-americano a ganhar o Grand Prix do Clio com o comercial “A Semana” para a revista Época. Ao longo da carreira, ele conquistou mais de 50 Leões no Festival de Publicidade de Cannes e foi eleito duas vezes o publicitário do século pela Associação de Agências Latino Americana.

Foi homenageado pela escola de samba Gaviões da Fiel em 2013 e recebeu o Clio Lifetimes Achievement Award em 2014.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Washington Olivetto: conheça a trajetória do publicitário que morreu aos 73 anos no site CNN Brasil.

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