Ministro da Fazenda destacou surpresas positivas vistas na atividade econômica durante evento promovido pelo Itaú BBA. Haddad também afirmou que reforma do imposto sobre a renda pode ficar apenas para o próximo ano. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (14) que o governo pode precisar revisar as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano mais uma vez.
“Talvez a gente tenha que rever mais uma vez o PIB desse ano”, afirmou o ministro durante evento promovido pelo Itaú BBA.
Haddad ainda destacou que a atividade econômica brasileira tem surpreendido positivamente e indicou que, mesmo diante de “choques recentes” a inflação pode ficar dentro do teto da meta neste ano. A meta de inflação de 2024 é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Segundo o ministro, apesar do impacto que a seca vista em várias regiões do país pode trazer nos preços de alimentos e energia elétrica e dos reflexos que ainda são vistos por conta da tragédia no Rio Grande do Sul na primeira metade do ano, a inflação está relativamente sob controle.
“Mesmo com esses ataques todos, estamos discutindo se a inflação vai ficar dentro do teto da meta ou não, ou seja, há alguma perspectiva de a inflação ficar dentro do teto”, afirmou, reforçando que ainda há impactos pela reoneração do diesel no Brasil, que voltou a valer no começo deste ano.
“Mas vamos combinar que a inflação do diesel desse ano é de 2022, que foi maquiada no curso do processo eleitoral”, acrescentou o ministro.
Haddad ainda defendeu a estrutura do arcabouço fiscal e disse que “a partir do momento que o mercado […] perceber a consistência do arcabouço”, as expectativas de inflação devem “voltar a se alinhar com o que a economia real está demonstrando.”
Esta reportagem está em atualização
“Talvez a gente tenha que rever mais uma vez o PIB desse ano”, afirmou o ministro durante evento promovido pelo Itaú BBA.
Haddad ainda destacou que a atividade econômica brasileira tem surpreendido positivamente e indicou que, mesmo diante de “choques recentes” a inflação pode ficar dentro do teto da meta neste ano. A meta de inflação de 2024 é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Segundo o ministro, apesar do impacto que a seca vista em várias regiões do país pode trazer nos preços de alimentos e energia elétrica e dos reflexos que ainda são vistos por conta da tragédia no Rio Grande do Sul na primeira metade do ano, a inflação está relativamente sob controle.
“Mesmo com esses ataques todos, estamos discutindo se a inflação vai ficar dentro do teto da meta ou não, ou seja, há alguma perspectiva de a inflação ficar dentro do teto”, afirmou, reforçando que ainda há impactos pela reoneração do diesel no Brasil, que voltou a valer no começo deste ano.
“Mas vamos combinar que a inflação do diesel desse ano é de 2022, que foi maquiada no curso do processo eleitoral”, acrescentou o ministro.
Haddad ainda defendeu a estrutura do arcabouço fiscal e disse que “a partir do momento que o mercado […] perceber a consistência do arcabouço”, as expectativas de inflação devem “voltar a se alinhar com o que a economia real está demonstrando.”
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