Nesta quinta-feira (24) é lembrado o Dia Mundial de Combate à Poliomielite. Na data, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça a importância do monitoramento e da vacinação contra a doença. O estado do Paraná não tem registros de poliomielite há 38 anos, enquanto o Brasil não registra a circulação do vírus há 35, e as Américas, há 30 anos. No entanto, o combate continua como uma prioridade global, por conta da possibilidade de retorno do vírus em regiões como o Brasil.
A poliomielite é uma infecção viral grave que pode causar paralisia, afetando principalmente crianças menores de 5 anos. A vacinação é a única forma eficaz de prevenção, pois não existe tratamento específico para a doença. A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti Lopes, explica que o imunizante está disponível no estado.
Em 2023, a cobertura vacinal contra a doença no Paraná, em crianças menores de um ano, foi de 91%, de acordo com o Painel de Cobertura Vacinal do Ministério da Saúde. A meta do ministério é de 95%. Desde 4 de novembro a vacina oral, conhecida como “gotinha” foi subistituída pela vacina injetável. Agora, o esquema vacinal consiste em quatro doses: a primeira aos 2 meses, a segunda aos 4 meses, a terceira aos 6 meses e uma dose de reforço aos 15 meses.
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Além disso, é importante monitorar viajantes que apresentem sintomas de poliomielite e que estiveram nos últimos 30 dias em áreas com circulação do vírus, como Afeganistão, Paquistão, algumas regiões da África e a Faixa de Gaza.
Reportagem: Brenda Niewiorowski
