Ucrânia diz ter capturado mais de 100 soldados russos após invasão; veja vídeo

A captura de soldados russos na quarta-feira (14) foi a maior prisão realizada por Kiev contra forças de Moscou de uma só vez, disse uma fonte do serviço de segurança da Ucrânia (SBU) à CNN.

“As forças especiais do SBU capturaram 102 soldados russos. Esta é a captura mais massiva do inimigo que já foi realizada de uma só vez”, disse a fonte do SBU à CNN.

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A fonte continuou dizendo que os soldados russos que foram capturados estavam em uma “fortaleza bem fortificada”, onde havia comunicações subterrâneas e acomodações para a equipe, uma cantina e um arsenal.

O SBU disse que os soldados capturados faziam parte da brigada do 488º Regimento de Fuzileiros Motorizados da Rússia e da unidade Akhmat.

A CNN não pôde verificar de forma independente o número total de prisioneiros.

Um vídeo da agência de notícias Agence France-Presse (AFP) na quarta-feira na passagem de fronteira entre a região de Sumy, na Ucrânia, e Kursk mostrou um caminhão ucraniano transportando homens vendados em uniformes militares russos viajando para longe da Rússia.

A CNN entrou em contato com os militares ucranianos para comentar o vídeo.

No dia 6 de agosto, a Ucrânia lançou a sua ofensiva surpresa e até momento alega que controla mais de 1.000 km² do território russo.

Uma fonte disse à agência Reuters que os militares russos capturados eventualmente seriam trocados por prisioneiros de guerra ucranianos.

O comissário de direitos humanos da Ucrânia, Dmytro Lubinets, disse esta semana que conversou com seu colega russo sobre uma troca de prisioneiros.

As trocas de prisioneiros de guerra entre a Ucrânia e a Rússia acontecem regularmente – a última, ocorreu no mês passado.

Dessa forma, as autoridades ucranianas disseram que Kiev já garantiu o retorno de 3.405 pessoas do cativeiro russo desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Ucrânia diz ter capturado mais de 100 soldados russos após invasão; veja vídeo no site CNN Brasil.

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