Mercado de alimentos saudáveis deve faturar R$ 127 bilhões

O mercado de alimentos saudáveis deve crescer 27% no Brasil até 2025, atingindo faturamento de mais de R$ 127 bilhões, de acordo com projeção da Euromonitor. Já o setor de suplementos deve dobrar de tamanho nos próximos quatro anos.

Eu conversei com o CEO da Dr. Peanut, Rodrigo Cardoso, e ele me contou que a pandemia acelerou o processo da busca por alimentos saudáveis e por suplementos e com isso a fábrica curitibana que tem como carro chefe a pasta de amendoim saborizada sem lactose, sem açúcar e sem glúten deu um salto em crescimento. A indústria localizada na Cidade Industrial de Curitiba é líder nacional no mercado de pastas de amendoim e deve fechar o ano com faturamento de R$ 170 milhões.

O CEO da Dr. Peanut me informou que a indústria fundada sete anos atrás tem capacidade para produzir 2 milhões de unidades/mês. Segundo o executivo, a empresa criou um nicho de mercado que não existia no Brasil e hoje fornece seus produtos para todo o Brasil e exporta para 11 países.  A expectativa é aumentar esse número nos próximos anos, com a criação também de um escritório próprio nos Estados Unidos. 

De acordo com Rodrigo Cardoso a indústria começou produzindo três sabores de pasta de amendoim. Hoje são 12 sabores, mais sete de alfajor e agora está partindo para a produção de snacks saudáveis. A mudança para zero lactose, açúcar e glúten ocorreu na virada de 2023 para 2024. Foram seis anos de estudos para desenvolver a nova fórmula, para que ela não perdesse o sabor.

A Dr. Peanut investe entre 0,5% e 1% do seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos.

 Outra preocupação é com as embalagens que foram reformuladas para comunicar o desejo de revolucionar a maneira como os consumidores se alimentam, agregando um estilo de vida saudável.

A indústria instalada numa área de 5 mil metros quadrados na CIC emprega hoje 135 pessoas diretamente e mais 100 indiretamente, que são os representantes comerciais que atuam em todo o País.

Rodrigo Cardoso lembra que em sete anos, a Dr. Peanut já está na sua terceira fábrica e pretende ampliar ainda mais esta unidade fabril, que está utilizando um terço da sua capacidade.