Queda de avião flagrada em vídeos, gritos na caixa-preta, investigação sob sigilo, vítimas reconhecidas: a 1ª semana da tragédia em Vinhedo


Acidente com aeronave da Voepass matou 62 pessoas na última sexta-feira, no maior acidente aéreo em solo brasileiro desde 2007. Tragédia aérea em Vinhedo: imagens da 1ª semana da queda do avião da Voepass
A queda do avião que matou 62 pessoas em Vinhedo (SP) completa uma semana nesta sexta-feira (16) com muitas perguntas a serem respondidas para que seja possível determinar o que provocou o maior acidente aéreo no Brasil desde 2007.
A tragédia mudou a rotina de um condomínio residencial no interior paulista, local onde o ATR-72 caiu e ficou “desenhado no chão”, e de onde saíram alguns dos vídeos mais impressionantes da tragédia.
A principal hipótese levantada pelos especialistas nos últimos dias é de que o avião teria caído em razão da formação de gelo nas asas, seguida de uma perda de estabilidade (“estol”, no jargão aeronáutico).
A análise das caixas-pretas, recolhidas no dia do acidente e levadas ao laboratório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), em Brasília, de onde 100% das gravações foram extraídas, deve ajudar a esclarecer o acidente.
O gravador de voz da cabine registrou conversas do copiloto sobre “dar potência” à aeronave minutos antes da queda, além de gritos na aeronave. Segundo os investigadores, no entanto, a análise do áudio da cabine, sozinha, não é capaz de cravar uma causa aparente para a queda.
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A força-tarefa de peritos que trabalha no Instituto Médico Legal (IML) da capital paulista identificou todos os 62 mortos no acidente até quarta-feira (14).
As identificações dos mortos foram feitas por reconhecimento de impressões digitais, em sua maioria, e outros meios, como comparações de radiografias, exames odontológicos de arcadas dentárias, fotos com tatuagens, e etc. Não foi necessário o uso do exame de DNA.
Segundo Mauricio Freire, diretor do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), a posição em que a maioria dos corpos das vítimas do acidente aéreo de Vinhedo foram encontrados mostra que eles podem ter sido alertados sobre a queda.
A maioria das vítimas estava em posição de “brace”, com a cabeça entre os joelhos, abraçando as pernas. A posição de segurança diminuiria os impactos em caso de uma aterrissagem forçada.
“Grande parte das vítimas encontradas estava com as mãos preservadas. Eu não sei se houve um comando da tripulação de que estavam em emergência ou se as pessoas perceberam, com essa queda acentuada, mas muitos corpos estavam naquela posição [de “brace”], o que não aconteceu na TAM. [Naquele caso,] eles estavam na posição normal, quando a aeronave entrou no prédio”, afirmou Freire.

Imagens 3D e investigação
Imagens inéditas em 3D feitas pela Polícia Federal (PF) mostram como ficou o avião da Voepass no local do acidente aéreo que matou 62 pessoas em Vinhedo. O material colhido após a queda foi processado no laboratório da instituição em Brasília (DF), e demorou três dias para ficar pronto.
O trabalho de mapeamento do local da queda contou com o auxílio de drones e de um scanner 3D. Ao todo, 22 pontos foram mapeados para cobrir todos os ângulos do avião acidentado.
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Mais de 700 fotos foram tiradas e combinadas para formar registros em duas e três dimensões para colaborar no trabalho de investigação sobre as causas da tragédia.
Segundo Bruno Pitanga, perito criminal federal, o trabalho de mapeamento em 3D da área onde o avião caiu serve para responder perguntas futuras no curso da investigação, como consultar a posição de determinados objetos, medir peças e até fazer cálculos, e que são úteis já que não seria possível manter o local preservado.
A Polícia Federal trabalha na produção de dois laudos periciais que são considerados fundamentais para a investigação que apura as responsabilidades pela morte das 62 pessoas a bordo.
O primeiro laudo, o descritivo do local da queda, deve ser entregue em cerca de 90 dias. No documento, constará um conjunto de fotografias para compreensão do contexto do acidente.
Já o segundo laudo é similar ao relatório do Cenipa, mas terá fins de responsabilização penal. Para a produção dele, Peritos Criminais Federais (PCFs) vão acompanhar todos os exames, ensaios e testes realizados no Cenipa, incluindo análise dos destroços, do motor, das caixas-pretas e outros.
Imagens inéditas em 3D feitas pela PF mostram avião da Voepass no local do acidente em Vinhedo (SP)
Reprodução/EPTV
Já a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo informou que a investigação da Delegacia de Vinhedo que apura eventuais responsabilidades no acidente aéreo com 62 pessoas mortas será conduzida sob sigilo.
O Tribunal de Justiça do Estado (TJ-SP) alega que, como a fase atual é de investigação e não de processo judicial, não há garantia “plena” do contraditório e da ampla defesa.
Simulação
O voo 2283 da Voepass decolou às 11h56 do dia 9 de agosto do aeroporto de Cascavel (PR) com destino ao aeroporto de Guarulhos (SP).
Às 13h21, o avião fez uma curva brusca. Um minuto separa a curva que precede a queda do último registro da aeronave pelo radar, às 13h22, segundo a plataforma Flightradar.
O avião caiu no condomínio residencial Recanto Florido, em Vinhedo, que fica a 68 km do aeroporto de Guarulhos.
A aeronave de modelo ATR-72-500 deixou o Paraná com 58 passageiros e 4 tripulantes a bordo. Pelo menos dez pessoas que estariam no avião não embarcaram porque perderam o voo ou desistiram.
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Como foi a queda
Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o voo ocorreu dentro da normalidade até as 13h20, mas a partir das 13h21 a aeronave deixou de responder às chamadas da torre de São Paulo, não declarou emergência e não reportou estar sob condições meteorológicas adversas. “A perda do contato radar ocorreu às 13h22”.
Uma análise de satélite aponta que o avião voou entre oito e dez minutos dentro de uma formação de gelo severo —uma condição climática que o manual da fabricante classifica como de “emergência” e que pode levar a aeronave, um ATR 72-500, a perder sustentação e girar.
Os especialistas avaliam que a formação de gelo sobre as asas é uma das hipóteses. Apesar disso, todos são unânimes em afirmar que não existe um único fator que cause um acidente e que é prematuro tirar conclusões a partir dos vídeos ou das informações divulgadas.
Vídeo mostra como sistema antigelo de aviões ATR funciona
Aviões comerciais contam com sistema antigelo, capaz de ‘inflar’ e quebrar placas que se acumulam na frente das asas (veja vídeo acima), mas, dependendo do modelo, a condição climática pode ser um risco.
Pela característica das asas do ATR-72, modelo que caiu no interior de São Paulo, na parte superior do avião, e da altitude em que voa (mais baixo que um jato), ele está mais sujeito a ser impactado pelas formações de gelo.
A aeronave tem um sistema antigelo e dispositivos no painel que apontam impacto às condições de voo resultantes do gelo, mas o manual da fabricante consta que estes sistemas de proteção contra gelo podem falhar em situações de ‘gelo severo’, e classifica a condição como ‘de emergência’.
No primeiro pronunciamento após a tragédia aérea que matou 62 pessoas, o presidente da companhia Voepass, comandante José Luiz Felício Filho, expressou solidariedade às famílias das vítimas e destacou que a empresa segue “as melhores práticas internacionais” de segurança.
Presidente da Voepass faz 1º pronunciamento após acidente em Vinhedo que matou 62 pessoas
Caixas-pretas
O avião que caiu em Vinhedo operava com autorização para registrar menos dados em uma de suas caixas-pretas, e na avaliação de James Waterhouse, professor de engenharia aeronáutica da USP, um deles, que mostra a força empregada pelo piloto em suas ações na aeronave, representa o “maior prejuízo” à investigação.
Waterhouse esclarece que é possível estabelecer os fatores que levaram à queda da aeronave sem os 8 indicadores, mas que a posse de informações, em especial daquele responsável por registrar “Todas as forças de comando dos controles de voo da cabine “tornaria o cenário “mais explícito”.
Para o especialista, no entanto, a a equipe do Cenipa, de posse dos dados das caixas-pretas, consegue chegar a 99% do problema que causou o acidente em pouco tempo – o órgão prevê divulgar em 30 dias o relatório preliminar sobre as causas da queda da aeronave.
“O [relatório] preliminar provavelmente já tem uma assertividade de 99%. Trinta dias é tempo suficiente para analisar todas as informações. O que é importante não se ater a um único cenário provável, e criar outros, analisar todas as possibilidades. Por isso que as investigações são demoradas, para eliminar outras hipóteses”.
Avião que caiu em Vinhedo, SP, ficou destruído
Arquivo pessoal
Veja, em ordem alfabética, a lista dos passageiros e tripulantes:
WLISSES OLIVEIRA (empresário nascido em Fortaleza)
TIAGO AZEVEDO BILER, 40 anos (engenheiro de produção estava em Cascavel a trabalho)
THIAGO ALMEIDA PAULA (representante comercial; nascido no Ceará, morava em Mossoró, RN)
SIMONE MIRIAN RIZENTAL (ex-professora da APAE de Cascavel)
SILVIA CRISTINA OSAKI (veterinária e professora da Universidade Federal do Paraná-UFPR, onde dava aulas desde 2009)
SARAH SELLALANGER (pediatra, atendia no pronto-socorro do Hospital Universitário do Oeste do Paraná, HUOP)
RUBIA SILVA DE LIMA, de 41 anos (comissária de bordo do avião da Voepass; trabalhava na companhia aérea havia 14 anos e morava em Ribeirão Preto, SP)
ROSANGELA SOUZA (representante comercial de São Paulo)
ROSANGELA MARIA DE OLIVEIRA (moradora de Guaíra, PR)
ROSANA SANTOS XAVIER (analista de sistemas)
RONALDO CAVALIERE, de 43 anos (representante comercial, morava em Maceió)
RENATO LIMA (coordenador de franquias)
RENATO BARTNIK (caminhoneiro aposentado que morava em Cascavel)
REGICLAUDIO FREITAS (empresário nascido em Limoeiro do Norte, CE)
RAQUEL RIBEIRO MOREIRA (professora de pós-graduação em letras na Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Unioeste)
RAPHAEL BOHNE (empresário nascido em Fortaleza)
RAFAEL FERNANDO DOS SANTOS, de 41 anos (programador e pai da menina de Liz Ibba dos Santos, de 3 anos; morava em Florianópolis)
RAFAEL ALVES
PEDRO GUSSO DO NASCIMENTO (analista de pesquisa de mercado, morador de Bom Jesus dos Perdões, SP)
PAULO ALVES (engenheiro sanitarista e ambiental)
NÉLVIO JOSÉ HUBNER (procurador municipal em Toledo-PR e marido de Gracinda Marina Castelo da Silva)
MIGUEL ARCANJO RODRIGUES JUNIOR (soldado do exército que morava em Cascavel)
MAURO SGUARIZI, de 30 anos (produtor musical de Foz do Iguaçu que estava com casamento marcado)
MAURO BEDIN (morador de Guaíra, PR)
MARIANA BELIM (médica residente em oncologia no Hospital do Câncer de Cascavel e intensivista na UTI adulta do Hospital Universitário do Oeste do Paraná, HUOP)
MARIA VALDETE BARTNIK (esposa do passageiro Renato Bartnik)
MARIA PARRA (venezuelana, mãe da passageira Josgledys Gonzalez e avó do passageiro Joslan Perez)
MARIA AUXILIADORA VAZ DE ARRUDA, de 74 anos (aposentada e mulher de José Cloves Arruda; morava em Guaratinguetá)
LUCIANO TRINDADE ALVES (químico de São Paulo)
LUCIANI CAVALCANTI (representante comercial de São Paulo)
LUCAS FELIPE COSTA CAMARGO, 21 anos (estudante de direito e filho da passageira Adrielle Costa, que também estava no voo)
LIZ IBBA DOS SANTOS, de 3 anos (filha do passageiro Rafael Fernando dos Santos, morava em Florianópolis)
LEONARDO HENRIQUE DA SILVA (estudante de educação física de Cascavel e marido da passageira Hadassa Maria da Silva)
LAIANA VASATTA (advogada)
KHARINE GAVLIK PESSOA ZINI (fisioterapeuta de Cascavel, esposa de Antonio Deoclides Zini Júnior, que também estava no voo)
JOSLAN PEREZ, de 4 anos (venezuelano, filho da passageira Josgledys Gonzalez e neto da passageira Maria Parra)
JOSGLEIDYS GONZALEZ (venezuelana, mãe do passageiro Joslan Perez e filha da passageira Maria Parra)
JOSÉ ROBERTO LEONEL FERREIRA (médico radiologista do Hospital Policlínica de Cascavel e professor aposentado na Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Unioeste)
JOSÉ CLOVES ARRUDA, de 76 anos (aposentado e marido de Maria Auxiliadora Vaz de Arruda; morava em Guaratinguetá, SP)
JOSÉ CARLOS COPETTI, de 45 anos (gerente de logística, morava em Jacareí, SP)
ISABELLA SANTANA POZZUOLI (técnica de vôlei)
HUMBERTO DE CAMPOS ALENCAR E SILVA, de 61 anos (copiloto do avião da Voepass)
HIALES CARPINE FODRA, de 33 anos (policial rodoviário federal e marido de Daniela Schultz Fodra; nascido em Moreira Sales, PR, morava em Naviraí, MS)
HADASSA MARIA DA SILVA (formada em ciências contábeis no campus de Cascavel da Universidade Federal do Oeste do Paraná, Unioeste)
GRACINDA MARINA CASTELO DA SILVA (professora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná e esposa de Nélvio José Hubner)
ELIANE ANDRADE FREIRE (farmacêutica que estava indo visitar a família)
EDILSON HOBOLD, de 52 anos (professor do curso de educação física no campus de Marechal Cândido Rondon Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Unioeste; atuou por muitos anos como árbitro de judô)
DIOGO BOEIRA AVILA, 42 anos (gerente de vendas de Santa Catarina)
DEONIR SECCO (professor do curso de engenharia agrícola no campus de Cascavel da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Unioeste)
DENILDA ACORDI (aposentada de Três Barras, PR, fez aniversário dois dias antes do acidente aéreo)
DÉBORA SOPER AVILA, de 29 anos (comissária de bordo do avião da Voepass; natural de Porto Alegre)
DANILO SANTOS ROMANO, de 35 anos (piloto do avião da Voepass; morava em São Paulo e trabalhava na companhia aérea desde 2022)
DANIELA SCHULZ FODRA (fisiculturista e mulher do passageiro Hiales Carpini Fodra; morava em Naviraí, MS)
CONSTANTINO THÉ MAIA (representante comercial, morava no Rio Grande do Norte)
ARIANNE RISSO (médica residente em oncologia no Hospital do Câncer de Cascavel)
ANTONIO DEOCLIDES ZINI JUNIOR (ex-goleiro de futsal e empresário de Cascavel. Marido de Kharine Gavlik Pessoa Zini, que também estava no voo)
ANDRE MICHEL, de 62 anos (representante comercial, natural de Campo Bom, RS)
ANA CAROLINE REDIVO (formada em 2014 em administração na Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Unioeste, atualmente trabalhava como nutricionista)
ALIPIO SANTOS NETO, 36 anos (de Minas Gerais, trabalhava há 16 anos em empresa de processamento de proteína animal e estava em Cascavel a trabalho)
ADRIELLE COSTA (de Cascavel, mãe do estudante de direito Lucas Felipe Costa Camargo, que também estava no voo)
ADRIANO DALUCA BUENO, 47 anos (professor da rede pública em Toledo, PR, natural de Ourinhos, SP)
ADRIANA SANTOS (escrevente de Cascavel que faria concurso em Alagoas)
Montagem mostra dez dos ocupantes do avião que caiu em Vinhedo
Reprodução/TV Globo
Montagem mostra dez dos ocupantes do avião que caiu em Vinhedo
Reprodução/TV Globo

Reprodução/TV Globo
Montagem mostra fotos de ocupantes do avião que caiu em Vinhedo
Reprodução/TV Globo
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a aeronave foi fabricada em 2010 e estava em condição regular para operar, com certificados de matrícula e de aeronavegabilidade válidos. De acordo com a agência, os quatro tripulantes estavam devidamente licenciados e com as habilitações válidas.
Em nota, a Voepass disse priorizar “prestar irrestrita assistência às famílias das vítimas” e que colabora com as autoridades para apuração das causas do acidente. Segundo a empresa, a aeronave decolou de Cascavel sem nenhuma restrição de voo, com todos os seus sistemas aptos para a realização da operação.
“A Anac continua monitorando a prestação do atendimento às vítimas e seus familiares pela empresa. Além disso, a Agência segue no acompanhamento dos desdobramentos das investigações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa)”, diz o comunicado.
Como era o avião que caiu em Vinhedo
Arte g1
Vídeos do acidente
Veja, abaixo, mais imagens da queda da aeronave:
Veja local da queda de avião em Vinhedo, interior de SP
Avião cai no bairro Capela, em Vinhedo (SP)
VÍDEOS: Tudo sobre a queda do avião em Vinhedo
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