Torcedora do Atlético-MG é agredida e roubada por integrantes de organizada do Cruzeiro


Caso aconteceu neste sábado (9), na Região do Barreiro, em Belo Horizonte. De acordo com a PM, os suspeitos de serem os mandantes do crime são líderes e diretores da Máfia Azul Zona Oeste. Integrantes da Máfia Azul são suspeitas de agredir e roubar torcedora da Galoucura
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Uma torcedora do Atlético-MG foi agredida por integrantes da torcida organizada Máfia Azul Zona Oeste, do Cruzeiro, na tarde deste sábado (9). O caso aconteceu no final da tarde na Avenida Tereza Cristina, no bairro Santa Margarida, na Região do Barreiro, em Belo Horizonte.
A vítima, de 26 anos, que vestia um casaco da “Galoucura”, também teve o uniforme roubado e queimado pelos torcedores. O crime foi registrado por câmeras de segurança.
Segundo o boletim de ocorrência, integrantes da organizada cruzeirense passavam de ônibus pela avenida. Ao avistarem a torcedora atleticana, desceram do veículo e partiram em direção à vítima. Ela foi agredida com socos, chutes e pontapés, e ainda teve a jaqueta retirada à força e roubada.
Após as agressões, os suspeitos – homens e mulheres – entraram novamente no veículo e fugiram. A mulher foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Barreiro com ferimentos leves.
Identificação e prisão dos suspeitos
Ao receberem informações sobre a confusão, policiais foram ao Estádio Mineirão e conseguiram identificar o ônibus que aparece nas imagens do circuito de segurança. Os militares aguardaram o término da partida entre Cruzeiro e Criciúma e o embarque dos torcedores no transporte para abordar os envolvidos.
Após a abordagem, o ônibus foi escoltado até a avenida Tereza Cristina. A polícia revistou os passageiros, mas nada de ilícito foi encontrado. Os militares também fizeram contato com a vítima, que identificou doze suspeitos (cinco homens e sete mulheres), que foram foram presos e levados para a delegacia.
Em nota, a Polícia Civil informou que duas mulheres, de 21 e 24 anos, foram presas e seguem à disposição da Justiça. Os outros envolvidos, após os procedimentos, foram liberados. O caso será investigado.
O crime foi registrado como “promover tumulto, praticar ou incitar a violência num raio de 5.000 (cinco mil) metros ao redor do local de realização do evento esportivo, ou durante o trajeto de ida e volta do local da realização do evento”, e pode gerar uma pena de um a dois anos de prisão e multa.
O g1 entrou em contato a defesa dos suspeitos e aguarda retorno.
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