Elvis Presley: conheça as diferentes fases da carreira do Rei do Rock

Há exatos 47 anos, completados nesta sexta-feira (16), Elvis Presley morria em decorrência de um ataque cardíaco sofrido em sua casa em Graceland, Memphis, nos Estados Unidos. Ele tinha 42 anos.

Amplamente conhecido como o Rei do Rock and Roll, o cantor subiu ao palco pela última vez em 26 de junho de 1977, na cidade de Indianápolis, quase dois meses antes de sua morte, diante de um público de 18 mil pessoas. Uma nova rodada de shows deveria começar no dia 17 de agosto, mas o Rei morreu na tarde anterior.

Passados mais de 40 anos, sua obra continua viva e uma multidão de pessoas ainda se reúne todos os anos em Graceland, na casa em que Elvis viveu e morreu, como forma de honrar o cantor no aniversário de sua morte.

Conheça um pouco mais sobre a vida e carreira do Rei do Rock:

1. Início da carreira

Elvis nasceu em 1935, parte de uma família pobre na cidade de Tupelo, no interior do Mississipi, e se mudou para Memphis quando ainda era adolescente.

Já apaixonado pela música, ele conseguiu uma chance após mandar uma fita sua para a gravadora Sun Records. Sua primeira gravação profissional aconteceu ao lado do guitarrista Scotty Moore e do baixista Bill Black. O grupo tinha como referências musicais o blues escutado nos clubes noturnos, a música country característica do estado e o gospel da igreja que Elvis frequentava com os pais.

O trio ganhou um certo reconhecimento e passou a se apresentar em alguns lugares da cidade e continuou gravando suas músicas na Sun Records, sendo um dos primeiros expoentes de um novo ritmo que passaria a ficar conhecido como rockabilly — uma junção de rock and roll com elementos do country e do R&B.

2. Topo das paradas

Com a chegada do baterista D.J. Fontana e a mudança de seu empresário, o novo quarteto assinou com a gravadora RCA Victor em 1955 e passou a lançar sucessos que alcançaram o topo das paradas dos EUA, como “Heartbreak Hotel,” “Don’t Be Cruel,” “Love Me Tender”, “All Shook Up”, entre outros.

Ao longo da segunda metade dos anos 1950, Elvis dominou as paradas e estabeleceu sua imagem como estrela do rock. Adorado por uns, o setor mais tradicional o considerava escandaloso, uma má influência para a juventude, e o cantor recebeu o apelido de “Elvis, a pélvis” por conta dos passos de dança provocativos para a época.

Em 1957, ele fez sua estreia no cinema estrelando os longas “Love Me Tender” e “Jailhouse Rock”.

3. Convocação do Exército

Em 1958, o cantor foi convocado para servir o Exército dos Estados Unidos como soldado e, para a surpresa dos fãs, se mostrou ansioso para cumprir seu período militar.

Foi enquanto ele estava servindo na Alemanha Ocidental, em 1959, que Elvis conheceu Priscila Beaulieu, com quem se casaria alguns anos depois.

4. Protagonista de filmes

O cantor voltou para os Estados Unidos em 1960, ainda mais famoso, e estrelou mais de 30 filmes em apenas oito anos — de “Blue Hawaii”, lançado em 1961, a “Change of Habit”, de 1969.

Os filmes não seguiam nenhum gênero específico e pareciam apenas uma desculpa para colocar o astro do rock nas telas de cinema e lançar álbuns com a trilha sonora dos longas. Todos podem ser resumidos a comédias românticas com números musicais nos quais Elvis aparece cantando e dançando.

Os seus lançamentos de sucesso ao longo desta década — “Little Sister”, “Can’t Help Falling in Love”, “Viva Las Vegas” — foram aqueles que não estavam ligados a nenhum filme.

No fim dos anos 1960, com novos expoentes do rock and roll — o surgimento dos Beatles, dos Rolling Stones e de tantas outras vozes — Elvis parecia ter ficado para trás no mundo da música.

5. Retorno à música

Em 1968, após sete anos sem se apresentar ao vivo, um especial de Natal para a televisão fez com que o astro de rock voltasse com tudo: “Elvis: The Comeback Special” lembrou o público de sua potência. No ano seguinte, o cantor lançou “Suspicious Minds”, que alcançou o primeiro lugar nos EUA e é até hoje um de seus maiores sucessos.

Após o sucesso do programa, Elvis ganhou uma residência no International Hotel em Las Vegas, que garantiu sua volta aos palcos e onde se apresentou até o fim de sua vida. Ele parou de fazer filmes, voltou a fazer shows e ainda tinha um grande público o acompanhando.

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