Plano de integração sul-americana vai gerar ganhos próximos ao da tributária, diz Tebet

A ministra do Planejamento e Orçamento (MPO), Simone Tebet, defendeu que o Plano de Integração Sul-Americana, desenvolvido por sua pasta, pode levar ganhos de proporção semelhante à economia brasileira. A emedebista participou de reunião com industriais em São Paulo nesta sexta-feira (16).

“Da mesma forma que tenho expectativa de, a partir de 2030, a reforma tributária fazer o Brasil crescer 1% a mais, ouso dizer que temos quase que uma reforma tributária, se não tivermos uma reforma tributária, em nossas mãos, com o projeto de integração regional. Estamos falando de diminuir distância, frete, gastos”, disse.

Esta agenda reúne cinco “rotas” que ligam o Brasil a demais países da América do Sul, com possibilidades para facilitar o tráfego de pessoas e mercadorias não só para os vizinhos, mas também para o Oceano Pacífico. Bancos de desenvolvimento já anunciaram mais de US$ 10 bilhões para a agenda.

De acordo com dados do MPO, as rotas de integração têm potencial para diminuir em 10 mil km o percurso das mercadorias brasileiras para a Ásia. Assim, o tráfego demoraria cerca de três semanas menos.

Na sua participação no encontro, que aconteceu na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a ministra ainda indicou que a agenda não traz impacto fiscal adicional, visto que as obras necessárias – fronteira para dentro – já estão previstas no Novo Pac.

“Eu sou mais liberal do que o governo. Eu tenho preocupação fiscal. Não terá impacto fiscal, já que as obras já estão previstas no Novo Pac, já estão no Orçamento”, disse.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Plano de integração sul-americana vai gerar ganhos próximos ao da tributária, diz Tebet no site CNN Brasil.

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