Tecnologia será usada no combate à dengue em Curitiba

Tecnologia será usada no combate à dengue em Curitiba

O Mutirão Curitiba sem Mosquito, uma ação contra a Dengue, continua na capital do Paraná onde os agentes comunitários e de endemias da Secretaria Municipal de Saúde e equipes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente vão visitar nesta segunda-feira (07) os bairros Tatuquara, Matriz, Portão, Pinheirinho, Cajuru, CIC, Boa Vista e Boqueirão.

Os técnicos vão vistoriar casas e quintais em busca de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Os agentes vão percorrer 27 quadras na área de abrangência da Unidade de Saúde Palmeiras, no bairro Tatuquara, orientando a população e recomendando que eventuais entulhos sejam colocados na frente das casas para coleta, que será feita na quinta (10).

Na Regional Matriz, o trabalho dos agentes vai se concentrar no bairro Mercês, onde serão percorridos 21 quarteirões. A coleta de entulhos também acontecerá na quinta-feira. Na terça (8) e quarta (9), o trabalho de combate à dengue será feito na Regional Portão, no bairro Fazendinha, em 22 quarteirões. O material que for separado pela população para descarte será recolhido na quinta (10).

Foto: Hully Paiva/SECOM

Na Regional CIC, o mutirão contra a dengue ocorrerá nos dias 22 e 23 de abril, ao longo de 20 quarteirões próximos da Unidade de Saúde Atenas e a coleta de material descartado será feita em 24 de abril. Esta etapa do trabalho será concluída com o mutirão na Regional Boqueirão. Serão percorridos 15 quarteirões no entorno da Unidade de Saúde Pantanal, no Alto Boqueirão.

No dia 25 de abril, equipes da Secretaria de Meio Ambiente irão recolher o entulho descartado pela população. A última novidade tecnológica no combate à dengue foi apresentada no 6° Smart City Expo Curitiba, ocorrido em março, e usa o próprio mosquito como disseminador de um larvicida que reduz a fecundação de ovos.

Curitiba foi a primeira cidade do Sul do País a usar a nova arma, denominada de Estações Disseminadoras de Larvicida (EDL).

Segundo a Coordenadora do Programa Municipal de Combate ao Aedes, Tatiana Faraco, nesta primeira fase de projeto, estão sendo instaladas 1.500 unidades da EDL no bairro Cajuru.

Outro recurso utilizado são 2 mil armadilhas através de mecanismos que capturam a fêmea do Aedes possibilitando a localização da presença do mosquito e a identificação da contaminação dos mesmos com os vírus das arboviroses (doenças transmitidas por mosquitos).

As 1,5 mil EDLs agora se somam a essa estratégia de armadilhas no município.  A prefeitura também está utilizando os voos de drones para inspecionar terrenos de difícil acesso, empresas de grande extensão, área externa de imóveis fechados, entre outras situações.

A coordenadora explica que a população pode ajudar denunciando terrenos abandonados ou vizinhos que não estejam colaborando.

A foto do drone pode servir de prova no processo de apuração da responsabilidade do cidadão, que poderá ser autuado e multado.

Reportagem: Juliano Couto

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