MP Eleitoral pede suspensão do registro da candidatura de Pablo Marçal


Ação afirma que Marçal desenvolve uma ‘estratégia de cooptação de colaboradores para disseminação de seus conteúdos em redes sociais’. Ao blog da Natuza, ‘candidato disse que não tem fundamento e que não houve financiamento nem na pré-campanha nem na campanha’. O candidato do PRTB à Prefeitura de SP, Pablo Marçal, durante debate da TV Bandeirantes, no Morumbi.
ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
O Ministério Público Eleitoral entrou com uma ação contra o candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, para pedir a suspensão do registro de candidatura do coach e a abertura de uma investigação por abuso de poder econômico.
A ação foi aberta após representação do PSB, partido da candidata Tabata Amaral, afirmar que Marçal desenvolve uma “estratégia de cooptação de colaboradores para disseminação de seus conteúdos em redes sociais”.
O blog da Natuza Nery procurou o candidato Pablo Marçal. Ele confirmou que seus advogados já foram notificados e que estão preparando uma resposta. E acrescentou que a acusação “não tem fundamento e que não houve financiamento nem na pré-campanha nem na campanha”. “Tudo isso é uma tentativa de frear o fenômeno Marçal”
Segundo a ação, a lei prevê claramente quando há “transgressão pertinente à origem de valores pecuniários, o abuso de poder econômico, o abuso de poder de autoridade e o uso indevido de meios de comunicação social em benefício de candidaturas devem ser reprimidos com veemência, gerando a cassação do registro/diploma e a pena de inelegibilidade cominada potenciada por oito anos quando demonstrada a procedência das acusações.”
A ação cita ainda uma reportagem do jornal “O Globo”.
A representação trouxe informação, citando vídeos e sites de noticiários, para mencionar que o candidato “vem desenvolvendo uma estratégia de cooptação de colaboradores para disseminação de seus conteúdos em redes sociais e serviços de streaming que, com os olhos voltados para as eleições, se reveste de caráter ilícito e abusivo”. Prosseguiu, informando a matéria do Jornal o GLOBO: “16.06.2024 divulgou notícia com o seguinte título: ‘Marçal turbina audiência nas redes sociais com promessa de ganhos financeiros a apoiadores’.”
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