“Ainda Estou Aqui” fez história; veja retrospecto do Brasil no Oscar

O cinema brasileiro alcançou um marco histórico com a indicação do filme “Ainda Estou Aqui” ao Oscar de Melhor Filme. Estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, o longa-metragem se tornou o primeiro sul-americano a concorrer na principal categoria da premiação.

A produção também está na disputa pelo Oscar de Melhor Filme Internacional, categoria na qual o Brasil já teve outras indicações ao longo dos anos. Entre elas, destacam-se “O Pagador de Promessas’”(1963), “O Quatrilho” (1996), “O Que é Isso, Companheiro?” (1998) e “Central do Brasil” (1999).

Legado familiar no Oscar

A indicação de Fernanda Torres como Melhor Atriz por “Ainda Estou Aqui” traz à memória a indicação de sua mãe, Fernanda Montenegro, pelo filme “Central do Brasil” em 1999. Este paralelo entre mãe e filha representa um momento singular na história do cinema brasileiro.

Na categoria de Melhor Direção, o Brasil já teve representantes notáveis. Héctor Babenco foi indicado em 1986 por “O Beijo da Mulher-Aranha”, e Fernando Meirelles em 2004 por “Cidade de Deus”. “O Beijo da Mulher-Aranha” concorreu como uma coprodução Brasil-Estados Unidos na categoria de Melhor Filme em 1986, numa época em que filmes estrangeiros não disputavam a categoria principal.

O país também acumula indicações em outras categorias do Oscar. Na de Melhor Canção Original, o Brasil concorreu com “Real in Rio” do filme “Rio” (2012), composta por Sérgio Mendes e Carlinhos Brown. Além disso, produções nacionais já foram indicadas cinco vezes na categoria de Melhor Documentário, com filmes como “Raoni”, “El Salvador”, “Lixo Extraordinário”, “O Sal da Terra” e “Democracia em Vertigem”.

A indicação de “Ainda Estou Aqui” ao Oscar de Melhor Filme não apenas marca um momento histórico para o cinema sul-americano, mas também reafirma a qualidade e o reconhecimento internacional das produções brasileiras.

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