
Uma bebê de cinco meses morreu por coqueluche em Curitiba. A informação foi confirmada pela Secretaria da Saúde nesta sexta-feira, 30. Essa é a segunda morte pela doença, conhecida como tosse comprida, neste ano na capital paranaense – que não registrava óbitos desde 2013.
Segundo a instituição, não há informação de que a menina tivesse alguma comorbidade e, assim que foi diagnosticada, recebeu “todos os recursos terapêuticos”. Além da coqueluche, ela positivou para influenza. A menina morreu no último domingo, 25 de agosto.
O órgão sanitário disse que a mãe fez pré-natal na região metropolitana de Curitiba e não tem registro de vacinação dTpa durante a gestação.
A primeira morte por coqueluche em Curitiba foi registrada sete dias antes, em 18 de agosto. O bebê, do sexo masculino, de três meses, havia nascido com 27 semanas (prematuro extremo), tinha comorbidades e não tinha recebido nenhuma dose da vacina pentavalente.
Na capital paranaense, além de dois óbitos confirmados, foram registrados até o dia 28 de agosto, 111 casos de coqueluche. Apenas na última semana foram 19 ocorrências da doença. A faixa etária atingida varia de 26 dias de vida a 83 anos. A última vez que o município havia tido casos da doença havia sido em 2020.
Em todo o Paraná, são 249 ocorrências neste ano, além de um óbito confirmado no município de Londrina, na região norte. A transmissão da coqueluche ocorre pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar.
A estimativa é que uma pessoa contaminada pode infectar de 12 a 17 outras pessoas. Por se tratar de uma infecção do trato respiratório, os sintomas da coqueluche são facilmente confundidos com gripe e resfriado. Os sinais da doença são coriza, tosse seca, febre baixa e mal-estar geral.
Em casos mais moderados ou graves, a tosse pode ser tão intensa que pode comprometer a respiração, provocar vômito ou cansaço extremo.
Informação: Mirian Villa