Mudanças climáticas colocam saúde das crianças em risco

Mudanças climáticas colocam saúde das crianças em risco

Uma criança de 10 anos em 2025 pode sofrer duas vezes mais com incêndios florestais e ciclones tropicais do que uma com a mesma idade em 1970. A projeção da Fundação Abrinq vai além: as crianças de hoje podem sofrer três vezes mais com enchentes de rios, quatro vezes mais com quebras de safra e cinco vezes mais com secas.

Tudo isso como consequência das mudanças climáticas provocadas pelas ações dos seres humanos. Estudos apontam que as alterações nos padrões de temperatura e clima causam problemas antes mesmo do nascimento, já que ondas de calor alteram o ambiente intrauterino e comprometem o desenvolvimento. Nas crianças, afeta o crescimento e a nutrição.

A pediatra e professora da Universidade Positivo, Gislayne Souza Nieto, explica que a mudança climática se tornou uma grande preocupação na medicina.

Outro risco significativo está no aumento de eventos climáticos extremos, como enchentes e alagamentos. Esses fenômenos podem causar surtos de doenças infecciosas e virais que têm grande impacto na saúde.

Ainda conforme a Fundação Abrinq, os efeitos negativos das mudanças climáticas são amplamente debatidos nas esferas internacional e nacional, porém, demoram em se transformar em políticas públicas. A prevenção e a adoção de medidas para mitigar os impactos são fundamentais para garantir a saúde e o bem-estar das futuras gerações.

Reportagem: Mirian Villa

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