Defesa confia que TJ vai manter prisão domiciliar de Guaranho

Defesa confia que TJ vai manter prisão domiciliar de Guaranho

Jorge Guaranho já está de volta ao Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

O ex-policial penal, condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, retornou à unidade prisional na madrugada desta sexta-feira (14), após o desembargador Gamaliel Scaff derrubar a liminar que o mantinha em prisão domiciliar.

Na decisão que revogou o habeas corpus, o entendimento é de que a unidade prisional, destinada a presos condenados e provisórios em tratamento de saúde, tem capacidade de prestar assistência ao condenado.

A decisão foi tomada após Guaranho ser submetido a uma reavaliação médica no dia 27 de fevereiro. O promotor de Justiça, Lucas Cavini Leonardi destaca que o CMP já comprovou ter condições de prestar assistência ao paciente e espera que o cumprimento da pena, daqui para frente, seja em regime fechado.

Em nota, a defesa de Guaranho disse que causa perplexidade a alegação do CMP de que possui estrutura para atender o condenado. Segundo eles, durante o período em que esteve preso, o ex-policial penal não recebeu a assistência que necessitava.

A defesa afirma ainda que segue confiante de que o Tribunal de Justiça vai revisar a decisão, garantindo a manutenção da prisão domiciliar humanitária. 

Reportagem: Vanessa Fontanella

Adicionar aos favoritos o Link permanente.