No meio do centro de Curitiba, um artista coberto de entulhos chamou a atenção de quem passava pela Praça Santos Andrade. “Leno – Queria Nascer Flor”, espetáculo criado e protagonizado pelo multiartista Rogério Francisco Costa, estreou no Festival de Curitiba de forma inusitada. Misturando ficção e realidade, a peça transforma o lixo em poesia e convida o público a enxergar beleza onde menos se espera.
Enquanto remexe o lixo ao seu redor, Leno compartilha histórias que transitam entre realidade e ficção, desafiando o olhar comum sobre o que é descartado. A performance não apenas transforma objetos abandonados em cena, mas também provoca reflexões sobre invisibilidades sociais e resistência. Para Rogério Francisco Costa, autor e protagonista da peça, essa apresentação tem um significado especial. “Eu me sinto muito honrado em estar apresentando minha peça e começando essa jornada no Festival, principalmente depois da indicação de Melhor Ator para o Troféu Gralha Azul em 2023. É algo que me deixa muito feliz estar presente na Mostra Fringe, ainda mais no contexto dos Solos Para (Re)existir, mostrando a arte londrinense junto dos meus colegas”, afirma.
Integrando a mostra Fringe “Solos para (Re)existir”, o espetáculo faz parte de uma seleção de cinco performances solos de artistas de Londrina, representando a companhia Ás de Paus. ‘Leno – Queria Nascer Flor’ ainda terá mais quatro apresentações em diferentes pontos de Curitiba, levando sua mensagem a novos públicos.
Próximas sessões:
03/04 – Praça Osório, Boca Maldita às 11h
04/04 – Praça Generoso Marques às 11h
05/04 – Praça João Cândido Ruínas às 11h
06/04 – Praça Santos Andrade às 11h
Classificação: Livre
Duração: 40 minutos
Colaboração: aluna Universidade Positivo Mariana Koteski Meyer, com supervisão dos professores
