
O setor de refeições coletivas desempenha um papel essencial na promoção do bem-estar e da saúde de diferentes públicos, movimentando mais de R$ 21 bilhões por ano na economia brasileira. Por dia, 37 milhões de pessoas recebem refeições coletivas em empresas, escolas, hospitais, penitenciárias e outras instituições.
Com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre a qualidade nutricional e sanitária das refeições servidas em larga escala, o Grupo Risotolândia firmou parceria com o Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutrição da Universidade Federal do Paraná. A parceria permitirá o desenvolvimento de estratégias para aprimorar a oferta de alimentos seguros e inovar em ações educativas voltadas à alimentação.
Com mais de 70 anos de história, o Grupo Risotolândia serve diariamente 550 mil refeições e se consolidou como referência em alimentação coletiva. Já o Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutrição da UFPr é o único de Mestrado e Doutorado na área de Nutrição reconhecido pela CAPES no Paraná, destacando-se pela excelência na formação de pesquisadores e profissionais.
As primeiras pesquisas fruto dessa parceria terão início no segundo semestre do ano, com temas definidos pelos pesquisadores envolvidos. O Programa de Pós-Graduação será responsável pela condução das pesquisas, garantindo excelência metodológica e isenção acadêmica. Já o Grupo Risotolândia vai compartilhar sua expertise acumulada ao longo de sete décadas.
Os resultados dessa cooperação deverão fortalecer práticas alimentares mais eficientes e sustentáveis, impactando positivamente a sociedade.
A parceria entre o grupo paranaense e a Universidade Federal do Paraná deve fomentar também a inovação?
Com certeza! De acordo com o diretor-presidente do Grupo Risotolândia, Carlos Humberto de Souza, o compromisso vai além da oferta de refeições. O grupo paranaense quer contribuir com o conhecimento e fomentar debates que promovam avanços na alimentação coletiva. Ainda segundo o empresário, a parceria com a UFPR reflete a responsabilidade com a inovação e o bem-estar das próximas gerações.
Por sua vez, na avaliação da professora Dra. Sandra Patricia Crispim, que também coordena o programa, a colaboração representa uma oportunidade única para ampliar o impacto da pesquisa científica na alimentação coletiva, com participação do setor produtivo, trazendo novas perspectivas. Espera-se, assim, promover, maior eficiência nos processos e benefícios sociais nas áreas de nutrição e saúde.