A Alemanha deve buscar acordos comerciais como parte dos esforços mais amplos da União Europeia para diversificar seus mercados, disse a nova ministra da Economia, Katherina Reiche, nesta quarta-feira (7), acrescentando que os Estados Unidos continuarão sendo o principal parceiro comercial do país.
“Não podemos esperar que as oportunidades de exportação e importação para as empresas alemãs melhorem automaticamente nos próximos anos. Nós mesmos temos que agir”, disse Reiche após a cerimônia de posse com o ex-ministro da Economia Robert Habeck.
Ela falou sobre a importância de diversificar os parceiros comerciais da União Europeia com acordos de livre comércio com países como Austrália, Chile, Índia e México, bem como com o bloco Mercosul, mas acrescentou que os Estados Unidos continuarão sendo o principal parceiro comercial da Alemanha.
A Comissão Europeia está coordenando a resposta do bloco de 27 países às tarifas de importação anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, incluindo uma taxa de 25% sobre aço, alumínio e carros e um adicional de 10% sobre quase todos os outros produtos.
“Guerras comerciais têm desvantagens para ambos os lados e é por isso que é importante que cheguemos a um acordo de livre comércio com os EUA”, disse Reiche.
Os EUA foram o maior parceiro comercial da Alemanha em 2024, com o comércio bilateral de mercadorias totalizando 253 bilhões de euros.
Representantes do setor destacaram a extensão dos desafios enfrentados pela maior economia da Europa.
Volker Treier, chefe de comércio exterior da Câmara Alemã de Indústria e Comércio, disse nesta quarta-feira que a política comercial de Trump fez com que os investidores perdessem a confiança e adiassem os investimentos.
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