
O encontro de gerações no mercado de trabalho expõe as diferenças na maneira de se comunicar. A convivência intergeracional pode representar diversos conflitos. Nesse ambiente, a empresária Carol Costa participou da fundação da Potencial Pleno.
A empresa desenvolve cursos para empreendedores, com o objetivo de melhorar a gestão.
Os chamados “Baby Boomer” são os nascidos entre 1946 e 1964 e cresceram em uma cultura voltada à estabilidade e à indústria; a Geração X, nascida entre 1965 e 1980, vivenciou a transição digital e são flexíveis e adaptáveis; os Millennials, nascidos entre 1981 e 1996, são frutos da globalização e conectados com a inovação; a Geração Z, nascida entre 1997 e 2010, são nativos digitais e dão preferência para ambientes trabalho flexíveis, diversidade e inclusão.
A família Eckel, que trabalha na oficina Eromec Mecânica, retrata esses desafios entre três gerações. A administradora da empresa, Aline Eckel, filha do dono, explica que a maior dificuldade é implantar as tecnologias no trabalho.
O pai dela, Edemar Eckel, tem 81 anos, continua trabalhando na empresa, mas agora a companhia é coordenada pelos filhos e pelo sobrinho da filha dele, Aline. Segundo o relatório Future of Jobs 2025, 90% das empresas brasileiras pretendem requalificar a força de trabalho nos próximos cinco anos.
O foco será no desenvolvimento de habilidades como pensamento criativo, alfabetização digital e aprendizado contínuo. Esse movimento tem aumentado o interesse por cursos e formações voltadas a essas competências.
Ainda de acordo com o relatório, os empregadores esperam que até 2030 cerca de 39% das principais habilidades exigidas no mercado de trabalho mudem. Embora esse número ainda seja alto, representa uma queda em relação a 2023, quando a estimativa era de 44%.
Reportagem: Elis Paes com supervisão de Cleverson Bravo