Novos documentos serão exigidos no processo de contratação de comissionados para a Prefeitura de Curitiba. O objetivo é aumentar a segurança jurídica e a integridade na gestão de pessoas do município. Agora, caso o nomeado tenha morado fora de Curitiba, serão exigidas também certidões civis e criminais estaduais e federais das demais comarcas de residência nos últimos cinco anos.
Também houve incremento de declarações exigidas, com a lista agora contendo a Declaração de Acúmulo de Cargos, Funções e Empregos Públicos, autorização para acesso a dados de Bens e Rendas da Declaração do IRPF (Imposto sobre a Renda da Pessoa Física), Declaração de Nepotismo e Declaração de Probidade e Moralidade Administrativa.
De acordo com o controlador-geral do município, Bruno Pandini, a fiscalização mais rígida segue o previsto no plano de governo do prefeito Eduardo Pimentel.
A nomeação de pessoas “em dia com a Justiça” foi um dos compromissos assumidos pelo prefeito ainda na campanha.
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Contudo, nas últimas semanas, ele passou a ser questionado por uma condenação do então presidente do Instituto Municipal de Turismo, José Luiz Gonçalves Velloso, por improbidade administrativa. Velloso foi exonerado na semana passada. Já Pimentel afirmou não ter conhecimento da condenação por corrupção uma vez que ela aconteceu em Antonina, no litoral, de forma a não constar nas certidões exigidas com base na comarca de Curitiba.
Agora, o processo de contratação de comissionados contará com o auxílio da Controladoria-geral, que ficará responsável por um processo de investigação para os cargos e pelo treinamento das equipes envolvidas.
Reportagem: Bárbara Hammes
