
Cada empresário tem ambições e planos diferentes para atingir os seus objetivos. No entanto, o que todo dono de uma empresa tem em comum é o desejo de ver o seu negócio crescer e dar lucro.
E quando a empresa alcança o seu objetivo, aí surge uma nova dúvida: abrir um novo negócio ou uma filial. Diferente do microempreendedor individual, que após alcançar o crescimento monetário deve mudar sua modalidade para se adequar ao novo lucro recorrente, uma empresa de porte mais robusto deve tomar a importante decisão do caminho de crescimento de seu negócio.
Ainda que existam vantagens e desvantagens em abrir uma nova empresa ou uma filial, é preciso ir além na escolha dessas duas possibilidades. Afinal, se a opção for errada, a empresa principal poderá ser impactada diretamente, seja por influência ou prejuízos de um mau planejamento.
Eu conversei com consultores de negócios e eles me explicaram que a escolha entre abrir uma filial ou uma nova empresa depende dos objetivos e do planejamento estratégico. Uma filial, por exemplo, é a extensão da empresa-mãe, aproveitando sua reputação e estrutura. Já uma nova empresa oferece mais autonomia e flexibilidade.
Outra vantagem de optar por uma filial é que o investimento inicial é menor, o mesmo ocorrendo com os custos de gestão.
Em relação às desvantagens de abrir uma filial é que haverá menos autonomia e flexibilidade. Além disso, a responsabilidade e o risco são compartilhados com a empresa-mãe.
Já a abertura de uma nova empresa proporciona maior autonomia para inovar; cria uma nova identidade e ainda dá a possibilidade de atuar em um novo nicho de mercado.
Como desvantagens podemos citar o investimento que será mais alto, bem como o aumento nos custos de gestão, e maior tempo para construir reputação e reconhecimento da marca.
A maturidade de um negócio deve vir antes da multiplicação. Este princípio vem sendo observado?
Existe uma diferença enorme entre enxergar uma oportunidade e estar preparado para aproveitá-la. O que se vê hoje com muita frequência, são empresas tentando ganhar escala sem ter resolvido o básico.
A expansão precisa ser consequência de uma estrutura sólida, e não um passo forçado pela vaidade ou pela ansiedade do empresário que quer parecer grande.
Outro erro muito comum é quando o empresário se move pela emoção. Ou seja, quer abrir a décima loja sem ter acertado a operação da segunda. É como construir um segundo andar sem fundação. E em vez de alavancar o negócio, o crescimento vira um fardo. Portanto, sem um modelo testado e validado, crescer significa apenas aumentar o risco.
Por isso, é importante analisar cuidadosamente os objetivos, recursos disponíveis e o mercado em que pretende atuar antes de tomar a decisão. A ajuda de um profissional contábil ou consultor é fundamental para avaliar as melhores opções para o negócio crescer.